Economia

Dia das Crianças: comércio varejista prevê vender R$ 8,44 bilhões

Educadora financeira Aline Soaper lista dicas de como economizar na hora de presentear os pequenos

- Kin Li/Unsplash
- Kin Li/Unsplash

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do comércio varejista para o Dia das Crianças devem somar R$ 8,44 bilhões este ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado, já descontada a inflação do período.

Ainda de acordo com a CNC, o Dia das Crianças passou a ser considerado o terceiro evento mais relevante do calendário do varejo nacional, e perde apenas para o Natal e para o Dia das Mães em volume de vendas.

Para quem deseja economizar, sem deixar a tradição de lado, a educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, Aline Soaper, listou algumas dicas.

Segundo ela, quem não quer deixar de presentear os filhos e sobrinhos com os tradicionais brinquedos precisam definir um valor fixo a ser gasto com esses mimos.

“Esse valor precisa ser definido com base na realidade de cada família e dividido pela quantidade de crianças que serão presenteadas. Fundamental evitar os parcelamentos, porque apesar das parcelas serem pequenas, elas podem se acumular com outras que já foram feitas anteriormente”, explica Soaper.

A educadora recomenda pesquisar e usar a criatividade na hora das compras.

“Para quem está com um orçamento apertado, trocar as marcas mais famosas por preços mais acessíveis, uma boa forma de economizar sem deixar de presentear”, aconselha.

E se os brinquedos estão fora do orçamento, Aline Soaper indica opções feitas em casa, como forma de manter a tradição nesse período sem gastar muito.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, em média, os consumidores pretendem comprar 2,3 presentes e gastar cerca de R$ 343,00.

O valor veio 41,0% maior do que os R$ 242,00 gastos em 2022.

Os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor (39,0%), comprar mais presentes (38,0%) e aumento do preço dos produtos (37%).

Enquanto os que pretendem gastar menos justificam pelo orçamento apertado (27,0%), outras prioridades de compra (20,0%), pagar dívidas em atraso (20,0%) e economizar (18,0%). 

 

As informações são de Broto Comunicação.