ABERTURA: Ibovespa abre em queda e dólar começa o dia em alta
18 fevereiro 2020 - 10h07Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu o pregão desta terça-feira (18) com queda, seguindo o humor internacional. Às 10h05, a bolsa tinha perdas de 0,27%, aos 115.003,36 pontos. Já o dólar comercial começou a sessão de negociação com valorização de 0,30% ante o Real e cotado a R$ 4,342. Ontem, a semana se iniciou com a bolsa brasileira retomando os 115 mil pontos, após um dia de otimismo no exterior, com as medidas anunciadas pela China para injetar liquidez no mercado e conter os impactos do coronavírus na economia. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
Os índices da Ásia fecharam em baixa, enquanto as bolsas europeias operavam também com perdas. Os futuros de Nova York também apontavam para uma abertura em terreno negativo, depois de não abrirem ontem, devido a feriado local.
A Apple anunciou que não cumprirá a receita prevista para o primeiro trimestre de 2020, devido ao fechamento de plantas de fornecedores chineses.
A lista de produtos norte-americanos que possivelmente não serão taxados pela China também afeta os mercados internacionais hoje. Divulgada ontem, a tabela incluí carne, petróleo e equipamentos médicos, necessários em meio à crise do coronavírus.
Coronavírus
Na última segunda-feira (17), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, confirmou que os últimos números divulgados pela China indicam que a doença está em declínio. Pelos dados mais recentes, o surto de COVID-19 já tem mais de 70 mil infectados e matou 1.770 pessoas na China.
Banco Central e reforma administrativa
O BC está avaliando novas liberações de crédito compulsório, segundo estudo especial divulgado ontem. O material também aventa a possibilidade de mudança na legislação para permitir que um imóvel seja posto como garantia em mais de um financiamento.
A expectativa é que hoje o presidente Jair Bolsonaro finalize o texto da reforma administrativa, que muda regras do funcionalismo público, com sua equipe econômica. O presidente quer enviar o texto para o Congresso ainda esta semana.
