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Aos 89 mil pontos, Ibovespa volta a operar no negativo; dólar avança mais de 1%, a R$ 5,35

28 maio 2020 - 15h55Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava durante o pregão desta quinta-feira (28) em queda, sob efeito dos receios com a tensão entre Estados Unidos e China. Por volta das 15h50, as perdas eram de 0,16%, aos 89.090,67 pontos. O dólar voltou a subir, com o menor apetite ao risco. A moeda norte-americana registrava valorização de 1,30%, cotada a R$ 5,351. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 2,32%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com ganhos de 0,33%. Na Europa, DAX 30 avançava 1,13% e FTSE 100 tinha alta de 1,21%. CAC 40 ganhava 1,80%. Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiam 0,39%, 0,69% e 0,60%, respectivamente.

Balanços

A construtora MRV publica seus resultados para o 1º trimestre hoje, após o fechamento dos mercados. A Oi, que ia divulgar seus números hoje, adiou a publicação.

EUA x China

A China aprovou a imposição da lei de segurança nacional em Hong Kong, o que pode culminar na retirada, pelos EUA, do status comercial e financeiro preferencial do território. As empresas localizadas na cidade sofreriam um baque com a medida. Mike Pompeo, secretário dos Estados Unidos, já afirmou que o governo Trump não considera Hong Kong como um governo autônomo.

Dados dos EUA

Mais de 2,1 milhões de norte-americanos pediu auxílio-desemprego na semana passada, engrossando o número de desempregados durante a pandemia. O PIB do 1º trimestre na maior economia do mundo veio pior do que o esperado, com queda de 5% — o consenso Bloomberg era de retração de 4,8%.

Em Brasília

As tensões políticas foram renovadas com a operação Fake News da Polícia Federal, que atingiu em cheio aliados de Jair Bolsonaro. O presidente convocou reunião ministerial, além de se manifestar, em rede social, afirmando que “algo muito grave acontece com nossa democracia”. Enquanto isso, seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, pediu uma “reação enérgica”.