Quer saber quais são as principais notícias que podem influenciar o mercado hoje? Um balanço das principais bolsas mundiais? Como o dólar fechou? Confira:
Balanço das bolsas
O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em forte queda, apesar de ainda ter conseguido amenizar o prejuízo. A confirmação do Auxílio Brasil por R$ 400 para cada beneficiário está preocupando o mercado de forma geral, que vê chances reais do governo federal furar o teto de gastos para sustentar o programa social.
Principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 2,75% aos 107.735 pontos. O giro financeiro somou R$ 43,1 bilhões.
Nos Estados Unidos, as bolsas encerraram o pregão mistas, em dia que os investidores operaram com cautela no mercado diante da temporada de balanços.
Na Europa, os principais índices fecharam em baixa, com notícias sobre os problemas da Evergrande pesando e investidores atentos aos balanços corporativos.
Por fim, na Ásia, as bolsas terminaram a sessão no negativo, em meio ao retorno da gigante do setor imobiliário da China retornando aos noticiários ao não conseguir vender uma fatia de suas subsidiárias.
Dólar
O dólar fechou em forte alta ante ao real nesta quinta-feira (21), em uma nova máxima em seis meses, refletindo os temores generalizados dos mercados brasileiros com o possível descontrole fiscal após o governo federal confirmar planos de “contornar” o teto de gastos para financiar o Auxílio Brasil de R$ 400.
A moeda teve valorização de 1,90%, a R$ 5,6683. Esse é o maior patamar para fechamento desde 14 de abril (R$ 5,6699) e sua maior valorização diária desde 8 de setembro (+2,84%).
Veja os assuntos mais importantes:
Demissões no Ministério da Economia
Após o ministro Paulo Guedes anunciar uma possível manobra que muda o cálculo do teto de gastos para liberar cerca de R$ 84 bilhões para o governo Jair Bolsonaro (sem partido) gastar em 2022 com o Auxílio Brasil, a pasta sofreu baixas.
Nesta quinta-feira (21), depois do fechamento do mercado, quatro secretários pediram demissão de seus cargos. São eles: o Bruno Funchal, ex-secretário especial do Tesouro e Orçamento; Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional; Gildenora Dantas, secretária especial-adjunta do Tesouro e Orçamento; e Rafael Araújo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional.
Teto de gastos
O governo federal acertou uma alteração no cálculo do teto de gastos para 2022, abrindo espaço de R$ 40 bilhões no Orçamento para o próximo ano.
Com a aprovação da PEC dos Precatórios, o governo terá quase R$ 84 bilhões para custear o Auxílio Brasil a R$ 400 e as emendas parlamentares.
Greve dos caminhoneiros
Diante da ameaça de greve no dia 1º de novembro, um grupo de caminhoneiros bloqueou nesta quinta-feira o acesso a bases de abastecimento de combustível na região de Campo Elísios, no Rio de Janeiro.
A ação é um protesto contra o aumento do preço do diesel e a política de preços da Petrobras (PETR3) (PETR4).
ICMS
Em declaração nesta quinta, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que os estados não são responsáveis pelo aumento do preço da gasolina e quer trazer a Petrobras para o debate.
Balanço Comercial
O Banco Central divulgará os dados do setor externo, ou seja, dados de importação e exportação, de investimentos direitos gastos pelos brasileiros no exterior.
*Com informações da Investing.com, Reuters, Estadão e UOL