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Ibovespa abre em queda de 0,3%, com balanços, exterior e riscos fiscais; dólar recua 0,9%, a R$ 5,34

Confira aqui os principais fatores que movimentam os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira (11)

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3 (B3SA3), abriu em queda de 0,26%, aos 109.486 pontos, às 10:14 nesta sexta-feira (11).

Às 10:12, o dólar registrava desvalorização de 0,92%, cotado a R$ 5,346.

Bolsas agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): +2,98%

Shanghai Composite (China): +1,69%

Europa 

DAX 30 (Alemanha): +0,46% 

FTSE 100 (Inglaterra): -0,34% 

CAC 40 (França): +0,37% 

Estados Unidos (às 10:14, os índices futuros operam em campo positivo, entre 0,40% e 0,61%)

Dow Jones: 

S&P 500: 

Nasdaq 100:

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta sexta-feira (11):

Brasil

Transição, ruídos fiscais e repercussões

“Nunca vi um mercado tão sensível, fica nervoso à toa”, disse Lula, que abusou da sorte ao mostrar tamanho descaso com a responsabilidade fiscal, como se o compromisso com a dívida social fosse o único que importa.

Afundou a bolsa, disparou o dólar, os juros futuros e brincou… “Podem ficar tranquilos”.

No início da noite, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) confirmava a proposta para tirar do teto os gastos com o Bolsa Família. “Para sempre.”

No primeiro drible do novo governo ao Orçamento, o relator antecipou que, além de tirar o Bolsa Família do teto, “podemos excepcionalizar ainda 2% de receitas extraordinárias, como bônus de petróleo, também de forma permanente”.

Castro confirmou que a PEC vai criar um espaço fiscal de R$ 105 bilhões para outras despesas. Esse era o montante previsto para cobrir o Auxílio Brasil de R$ 400,00 na peça que foi enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo ele, os gastos com esse excedente serão discriminados, “o governo vai especificar item por item onde vai gastar cada centavo”. A tramitação da PEC deve ser rápida. Pode passar no mesmo dia na CCJ e no plenário do Senado.

Marcelo Castro falou com os jornalistas após sair de reunião na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também contou com a presença do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e vários líderes partidários.

Davi Alcolumbre (União Brasil), Carlos Fávaro (PSD), Alexandre Silveira (PSD), Izalci Lucas (PSDB), Eduardo Braga (MDB), Randolfe Rodrigues (Rede), Weverton Rocha (PDT), Paulo Rocha (PT-PA), além de Aloizio Mercadante (PT) e Wellington Dias (PT).

As costuras políticas para aprovação da PEC seguem firmes, inclui não apenas o compromisso de Lula de não interferir nas eleições da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, mas também a disposição de negociar o famigerado orçamento secreto.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) disse que Lula vai tentar construir uma saída política e não judicial para as chamadas emendas do relator (RP-9), e que estaria “disposto a dialogar com o Congresso para buscar uma solução”.

O presidente eleito deve apenas tentar reduzir o valor do orçamento secreto, que alcançou R$ 19,0 bilhões em 2023.

Um trecho da fala de Lula pegou o mercado, quando ele questionou por que as pessoas seriam levadas a sofrer para garantir “a tal da estabilidade fiscal”. “Por que toda hora as pessoas falam ser preciso cortar gastos, fazer superávit?”. “Por que as mesmas pessoas que discutem teto de gastos com seriedade não discutem a questão social neste País?”.

O discurso pode ser relevado no palanque, mas Lula já se elegeu e suas palavras têm consequências, sobretudo em meio à indefinição da política econômica do PT e do nome do novo ministro da Fazenda, que continua guardado a sete chaves.

No final do dia, Lula estava aborrecido com a reação negativa do mercado, segundo o Broadcast Político, mas não disse se poderia aceitar o conselho de Tebet para antecipar as linhas econômicas de seu futuro governo e o novo ministro.

O discurso de Lula aos líderes partidários que o apoiaram na campanha eleitoral, no meio da tarde, somou-se aos comentários de Henrique Meirelles em evento organizado pelo BTG Pactual (BPAC11) para botar fogo na palha seca.

O ex-ministro, que também apoiou o candidato petista, mas não foi chamado à equipe de transição, fez uma avaliação pessimista sobre os sinais que Lula tem dado. Disse que ele tem 65% de chance de estar “em direção a Dilma”.

Para Meirelles, Lula fez “a opção mais fácil, de agradar lá dentro” e que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, chamou André Lara Resende e Persio Arida com o compromisso de que “eles teriam condições de influenciar mais à frente”.

Procurado pelo Estadão, Meirelles disse que alguém vazou uma fala dele de forma enviesada, que Lula ainda está no “modo campanha” e “temos de aguardar a definição dos nomes para ter uma visão mais clara da política econômica”.

O ex-ministro admitiu, no entanto, que existe no PT uma linha de pensamento que defende maior investimento público sem muita preocupação porque geraria receitas. Para ele, seria possível aumentar gastos, desde que se faça um ajuste depois.

Bombeiro de plantão, Alckmin fez postagem em suas redes sociais na noite de ontem e garantiu que “responsabilidade fiscal e social andarão juntas mais uma vez, como Lula já provou saber fazer".

Lula e Alckmin viajaram ontem (10) à noite para São Paulo, sem a publicação do texto da PEC, que pode ficar para a semana que vem, e prolongar assim as incertezas. O mercado até pode melhorar, mas agora vai querer ver para crer.

Banco Central

Às 10:30, os diretores do BC Diogo Guillen (Política Econômica) e Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) têm a terceira reunião trimestral com economistas do mercado financeiro.

Na quinta-feira (10), nos primeiros encontros, executivos mostraram preocupação sobre a política econômica e, sobretudo, a fiscal. Houve até mesmo quem defendesse que, ao invés de cortar, que o Copom tenha que subir a Selic no ano que vem.

Esta percepção não foi consensual, mas só de ter sido trazida à tona revela o grau de receio de uma deterioração das contas públicas, em meio às manobras fura-teto e à demora no anúncio de um nome com credibilidade à Fazenda.

Às 11:45, Campos Neto (BC) faz palestra no evento online “O Cenário Econômico e a Agenda BC#”, do CFA Society Brazil.

(Bom Dia Mercado)

Indicadores Econômicos

Serviços – O volume de serviços cresceu 0,90% na passagem de agosto para setembro, quinto resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 4,90%.

Com isso, o setor não só ampliou o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia, já que se encontra 11,8% acima de fevereiro de 2020, como alcançou o patamar mais elevado da série histórica iniciada em 2011, e superou novembro de 2014.

Em relação a setembro de 2021, o volume de serviços avançou 9,70%, décima nona taxa positiva consecutiva.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada, nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano, o volume de serviços subiu 8,6% frente a igual período de 2021.

O acumulado nos últimos doze meses passou de 9,0% em agosto para 8,9% em setembro, mantendo a trajetória descendente iniciada em abril de 2022 (12,8%).

Movimentações de mercado

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

Balanços

Aeris (AERI3) – A Aeris (AERI3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 25,9 milhões no terceiro trimestre, que reverte o lucro de R$ 9,3 milhões no mesmo período do ano passado. O EBITDA ajustado subiu 3,5%, para R$ 64,79 milhões.

Aliansce Sonae (ALSO3) – A Aliansce Sonae (ALSO3) informou ter obtido um lucro líquido total de R$ 93,3 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma alta de 51,4% em doze meses.

Alliar (AALR3) – A Alliar (AALR3) reverteu seus lucros apurados um ano atrás para prejuízo líquido de R$ 72,8 milhões no terceiro trimestre de 2022.

Americanas (AMER3) – A Americanas (AMER3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 212 milhões no período de julho ao final de setembro, que reverte o lucro líquido de R$ 241 milhões apurado em igual intervalo do ano passado.

A receita líquida recuou 13,4% em base anual, para R$ 5,4 bilhões.

B3 (B3SA3) – A B3 (B3SA3) registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,153 bilhão entre julho e setembro de 2022, uma queda de 10,7% em doze meses.

No período, a receita líquida foi de R$ 2,57 bilhões. O EBITDA recorrente, por sua vez, somou R$ 1,671 bilhão – retração de 8,2% em um ano.

Banco BMG (BMGB4) – O Banco BMG (BMGB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 53 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 6,70% na comparação anual.

Banco Pine (PINE4) – O Banco Pine (PINE4) apurou um lucro líquido de R$ 12,2 milhões entre julho e setembro, alta de 335% em um ano.

Bemobi (BMOB3) – A Bemobi registrou lucro líquido ajustado de R$ 40 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 74%. 

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a receita líquida ajustada da companhia aumentou 87%, a R$ 141 milhões. O EBITDA ajustado foi de R$ 45,4 milhões, avanço de 44% na comparação anual, enquanto a margem EBITDA ajustada atingiu 32,1%.

BNDES – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 9,6 bilhões no terceiro trimestre, salto de 76% ante igual período de 2021, quando se leva em conta o resultado recorrente, informou nesta quinta-feira, 10, a instituição de fomento.

O resultado recorrente exclui as operações de desinvestimentos na carteira de participações societárias. (O Estado de S.Paulo)

BR Malls (BRML3) – A BR Malls (BRML3) informou lucro líquido de R$ 140 milhões entre julho e setembro de 2022, resultado 48,6% maior do que o registrado no mesmo intervalo do ano passado.

BR Partners (BRBI3) – A BR Partners (BRBI3) registrou um lucro líquido de R$ 33,1 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma queda de 21,0% em um ano.

CCR (CCRO3) – A CCR (CCRO3) apresentou um lucro líquido de R$ 606,5 milhões entre julho e setembro, um salto de 230% sobre um ano antes.

Cogna (COGN3) – A Cogna (COGN3) computou um prejuízo líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre, acima das perdas de R$ 152 milhões registradas um ano antes.

Copel (CPLE6) – A Copel (CPLE6) registrou um lucro líquido de R$ 403,4 milhões no terceiro trimestre. O montante significa uma retração de 47,0% em relação ao mesmo período do ano passado.

CPFL (CPFE3) – A CPFL (CPFE3) obteve um lucro líquido de R$ 1,42 bilhão entre julho e setembro de 2022, uma queda de 1,2% em doze meses.

Cyrela (CYRE3) – A Cyrela (CYRE3) totalizou um lucro líquido de R$ 289 milhões entre julho e setembro de 2022, número acima dos ganhos líquidos de R$ 238 milhões apurados doze meses antes.

Enauta (ENAT3) – Enauta (ENAT3) informou que seu lucro líquido somou R$ 18,9 milhões, queda de cerca de 86% em doze meses.

Energisa (ENGI11) – A Energisa (ENGI11) registrou um lucro líquido de R$ 474,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, cifra 45% inferior ao informado um ano atrás. 

Eneva (ENEV3) – A Eneva (ENEV3) registrou lucro líquido de R$ 238 milhões no terceiro trimestre de 2022, volume 34% inferior ao apurado em um ano.

Enjoei (ENJU3) – A Enjoei (ENJU3) reduziu prejuízo líquido em 56% em um ano, para R$ 10,2 milhões.

Even (EVEN3) – A Even (EVEN3) apurou um lucro líquido de R$ 31 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 39,8% em um ano. O EBITDA ajustado somou R$ 48,3 milhões, recuo de 25,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

EzTec (EZTC3) – A EzTec (EZTC3) apurou um lucro líquido de R$ 105,4 milhões de julho a setembro.

Grupo GPS (GGPS3) – Grupo GPS (GGPS3) registrou um lucro líquido de R$ 119 milhões no terceiro trimestre, expansão de 20% em base anual.

Grupo Mateus (GMAT3) – O Grupo Mateus (GMAT3) reportou lucro líquido de R$ 291 milhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 36,3% superior ao informado doze meses atrás (R$ 213 milhões).

Helbor (HBOR3) – A Helbor (HBOR3) registrou lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 10,1 milhões entre julho e setembro, queda de 54% em doze meses.

Hermes Pardini (PARD3) – A Hermes Pardini (PARD3) informou um lucro líquido de R$ 29,9 milhões entre julho e setembro deste ano, montante 43,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2021.

IMC (MEAL3) – A receita líquida da IMC (MEAL3), operadora dos restaurantes Pizza Hut, KFC e Frango Assado no Brasil, somou R$ 676,9 milhões entre julho e setembro – avanço de 25% em doze meses.

Infracommerce (IFCM3) – A Infracommerce (IFCM3) registrou um aumento na receita líquida para R$ 214,6 milhões no terceiro trimestre, – alta de 104% quando comparado ao mesmo período do ano passado, e crescimento orgânico de 24% no período.

O EBITDA ajustado de R$ 24,6 milhões foi superior ao último trimestre. 

IRB (IRBR3) – O IRB (IRBR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 298,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, salto de 91,84% em relação às perdas de R$ 155,7 milhões no mesmo período do ano passado.

Itaú (ITUB4) – O Itaú (ITUB4) registrou lucro líquido de R$ 8,261 bilhões entre julho e setembro de 2022, avanço sobre os ganhos de R$ 6,395 bilhões apurados em igual intervalo do ano passado.

O lucro líquido por ação chegou a R$ 2,27%, expansão de 10,2% sobre o computado doze meses atrás. O resultado abrangente somou R$ 9,018 bilhões, crescimento sobre o montante de R$ 5,908 bilhões informado um ano atrás.

Itaúsa (ITSA4) – A Itaúsa (ITSA4) registrou um lucro líquido de R$ 3,55 bilhões no terceiro trimestre de 2022, alta de 50,6% em um ano.

JBS (JBSS3) – A JBS (JBSS3) registrou lucro recorrente de R$ 4,013 bilhões entre julho e setembro de 2022, uma queda de 47,1% em doze meses.

No período, a receita líquida foi de R$ 98,9 bilhões. O EBITDA ajustado, por sua vez, somou R$ 9,545 bilhões – retração de 31,5% em um ano.

JHSF (JHSF3) – A JHSF (JHSF3) registrou um lucro líquido de R$ 159,7 milhões no terceiro trimestre, queda de 25,3% em base anual.

Light (LIGT3) – A Light (LIGT3) registrou lucro líquido de R$ 7,9 milhões no terceiro trimestre, recuo de 97,8% em base anual.

Locaweb (LWSA3) – A Locaweb (LWSA3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 33,4 milhões no terceiro trimestre do ano, um aumento de 30,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Fora da base ajustada, houve prejuízo de R$ 6,4 milhões, em um agravamento às perdas de R$ 3,7 milhões de doze meses atrás.

Lojas Marisa (AMAR3) – A Lojas Marisa (AMAR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 97,5 milhões no terceiro trimestre de 2022.

Magazine Luiza (MGLU3) – O prejuízo líquido de Magazine Luiza (MGLU3) totalizou R$ 166,8 milhões entre julho e setembro de 2022, em reversão ao lucro líquido de R$ 143,5 milhões obtido no mesmo período do ano passado. 

Marfrig (MRFG3) – A Marfrig (MRFG3) registrou um lucro líquido de R$ 431,0 milhões entre julho e setembro de 2022, cifra 74,3% menor do que o obtido no mesmo período do ano passado.

Melnick (MELK3) – A Melnick (MELK3) registrou lucro líquido de R$ 22,8 milhões no terceiro trimestre.

Mills (MILS3) – A Mills (MILS3) informou lucro líquido de R$ 64,9 milhões entre julho e setembro de 2022, volume 106,4% maior que o apurado um ano atrás.

Mitre (MTRE3) – A Mitre (MTRE3) apresentou um lucro líquido de R$ 13,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 146,2% na base anual.

Multilaser (MLAS3) – Multi (MLAS3), ex-Multilaser, apurou um lucro líquido de R$ 68,6 milhões no terceiro trimestre de 2022. O montante representa uma queda de 69,6% em doze meses.

Ômega (MEGA3) – A Ômega (MEGA3) reportou prejuízo líquido de R$ 44,2 milhões no terceiro trimestre de 2022.

Oncoclínicas (ONCO3) – A Oncoclínicas (ONCO3) registrou lucro líquido de R$ 57 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 62% na comparação anual. O EBITDA somou R$ 193 milhões, alta de 122% em relação ao mesmo período de 2021.

Ouro Fino (OFSA3) – A Ouro Fino (OFSA3) reportou lucro líquido de R$ 35,5 milhões no terceiro trimestre de 2022.

PadTec (PDTC3) – A PadTec (PDTC3) registrou lucro líquido de R$ 12,2 milhões entre julho e setembro deste ano. O número reverte um prejuízo de R$ 4,4 milhões apurado em igual período de 2021.

Panvel (PNVL3) – A Panvel (PNVL3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 23,6 milhões no terceiro trimestre, expansão de 16,3% em doze meses.

PetroRecôncavo (RECV3) – A PetroRêconcavo (RECV3) informou que o lucro líquido saltou 824% em um ano, a R$ 211,88 milhões no terceiro trimestre. A receita líquida, por sua vez, avançou 209% na mesma base de comparação, para R$ 804,8 milhões.

Plano e Plano (PLPN3) – A Plano & Plano (PLPL3) lucrou R$ 34,5 milhões em termos líquidos no terceiro trimestre de 2022, uma queda de 13,8% em um ano.

Raízen (RAIZ4) – A Raízen (RAIZ4) registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,1 milhão no segundo trimestre do ano-safra 2022/2023, ante ganhos de R$ 1,1 bilhão  no mesmo período do ano anterior.

Randon (RAPT4) – A Randon (RAPT4) registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 147,4 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 51,0% na comparação anual.

Renova (RNEW4) – A Renova (RNEW4) apresentou um prejuízo líquido de R$ 17,260 milhões no período entre julho e setembro deste ano.

Restoque (LLIS3) – A Restoque (LLIS3), de Le Lis Blanc, registrou um prejuízo líquido de R$ 66,7 milhões entre julho e setembro de 2022. O número representa um aprofundamento das perdas da companhia em um ano (R$ 49,1 milhões no terceiro trimestre retrasado).

Rumo (RAIL3) – A Rumo (RAIL3) apresentou lucro líquido de R$ 309 milhões entre julho e setembro de 2022.

Sabesp (SBSP3) – A Sabesp (SBSP3) apresentou lucro líquido de R$ 1,081 bilhão entre julho e setembro de 2022, cifra 130% maior do que a informada um ano antes (R$ 468 milhões).

Ser (SEER3) – A Ser Educacional (SEER3) registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 30,4 milhões no terceiro trimestre de 2022. O número reverte um lucro líquido de R$ 7,5 milhões de igual intervalo do ano passado.

Sinqia (SQIA3) – A Sinqia (SQIA3) informou ter apurado uma baixa de 8,6% no lucro líquido no terceiro trimestre, para R$ 2,7 milhões em um ano. 

TC (TRAD3) – A TC (TRAD3) informou um prejuízo líquido ajustado de R$ 7,6 milhões entre julho e setembro de 2022.

Tecnisa (TCSA3) – A Tecnisa (TCSA3) apurou um lucro líquido de R$ 1,656 milhão no terceiro trimestre de 2022, em reversão aos prejuízos de R$ 45 milhões em igual período do ano passado. O EBITDA ajustado cresceu 148%, para R$ 9,676 milhões.

Triunfo (TPIS3) – A Triunfo (TPIS3) reverteu o lucro líquido de R$ 88,7 milhões de um ano atrás em prejuízo líquido de R$ 56,7 milhões entre julho e setembro deste ano.

Unipar (UNIP6) – A Unipar (UNIP6) registrou lucro líquido de R$ 197,8 milhões no terceiro trimestre, queda de 74,9% na comparação anual. O EBITDA somou R$ 653,8 milhões, recuo de 36% em relação ao mesmo período de 2021.

Via (VIIA3) – A Via (VIIA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 135 milhões de reais no terceiro trimestre de 2022. O montante reverte um resultado positivo de R$ 101 milhões obtido no mesmo período do ano passado.

O EBITDA ajustado somou R$ 475 milhões, queda de 29,0% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, retraiu 4,6%, para R$ 7 bilhões.

Vibra (VBBR3) – A Vibra (VBBR3) reverteu lucro e registrou prejuízo líquido de R$ 61 milhões entre julho e setembro de 2022. O EBITDA ajustado atingiu R$ 925 milhões, queda de 21,9% na base anualizada. A receita líquida cresceu 44,9%, para R$ 52 bilhões.

Vitru – Vitru registrou um lucro líquido de R$ 35,8 milhões no terceiro trimestre, avanço de 12x em base anual.

Entre julho e setembro, a receita líquida da companhia totalizou R$ 400,8 milhões, avanço de 170,6% em relação ao apurado no terceiro trimestre de 2021.

Vittia (VITT3) – A Vittia (VITT3) informou ter registrado um lucro líquido de R$ 77,4 milhões no terceiro trimestre, expansão anual de 37,9%.

Vivara (VIVA3) – A Vivara (VIVA3) informou um lucro líquido de R$ 68,127 milhões, queda de 21% em doze meses. Em um ano, a receita líquida subiu 16,5%.

Viveo (VVEO3) – A Viveo (VVEO3) registrou um lucro líquido de R$ 61,8 milhões no terceiro trimestre de 2022. A receita líquida avançou 57,5% em um ano, a R$ 2,3 bilhões.

Westwing – A Westwing Brasil registrou crescimento do Private Label no GMV da companhia (+3,6pp vs 3T21), aumento da categoria de lifestyle (+1,5pp vs 3T21) e avanço da Westlog, braço logístico da empresa, atingindo 53,0% (+19,3pp) das entregas no Brasil.

O EBITDA ajustado da Westwing Brasil no período foi R$ 9,8 milhões negativos, melhoria de R$ 1,9 milhão em relação ao terceiro trimestre retrasado (-16,4%), devido à melhor margem bruta e melhor alavancagem operacional.

Wiz (WIZS3) – A Wiz (WIZS3) computou, entre julho e setembro de 2022, lucro líquido contábil de R$ 68,2 milhões – alta de 163,0% em um ano.

Yduqs (YDUQ3) – A Yduqs (YDUQ3) registrou lucro líquido de R$ 16,1 milhões entre julho e setembro de 2022, montante 77,8% abaixo do informado doze meses atrás.

Zamp (BKBR3) – A Zamp (ZAMP3), dona do Burger King (antiga BK Brasil), registrou lucro líquido de R$ 34,8 milhões no terceiro trimestre de 2022, cifra 8,2% inferior ao informado um ano antes.

Informe corporativo

Aliansce Sonae (ALSO3) – A Aliansce Sonae (ALSO3) projeta atingir um EBITDA no intervalo de R$ 780 milhões a R$ 800 milhões neste ano, acima das estimativas entre R$ 740 milhões e R$ 760 milhões informadas anteriormente.

A estimativa de investimentos em expansões, revitalizações e manutenções foi rebaixada da faixa entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões, para o intervalo entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões.

Bradesco (BBDC4) e Via (VIIA3) – A Via (VIIA3) informou a renovação de parceria com o Bradesco (BBDC4) para oferta de cartões de crédito e outros produtos financeiros. O acordo estratégico abrange os canais atualmente existentes operados pela marca Casas Bahia, inclusive rede de lojas e websites.

CCR (CCRO3) – Tráfego total de veículos nas rodovias da CCR (CCRO3) recuou 5,4% em outubro, na comparação com igual mês de 2021.

Eletrobras (ELET3)(ELET6) – A ex-estatal estuda como reduzir custo da dívida de Santo Antônio, informou o Valor. A hidrelétrica, localizada no Rio Madeira (RO), passou ao controle da companhia neste ano, e com um endividamento da ordem de R$ 20 bilhões.

Eneva (ENEV3) – O conselho de administração da Eneva (ENEV3) elegeu Lino Lopes Cançado como diretor presidente após saída de Pedro Zinner.

Jalles Machado (JALL3) – A Jalles Machado (JALL3) informou que encerrou a moagem da safra 2022-2023, em suas três plantas, Unidade Jalles Machado (UJM), Unidade Otávio Lage (UOL) e Santa Vitória Açúcar e Álcool (SVAA).

Modal (MODL3) – Vinland Capital Management Gestora de Recursos adquiriu ações ordinárias emitidas MODL3 que implicaram na titularidade de 75.588.000 ações MODL3, o que representa, isoladamente, 10,73% do total de ações ordinárias.

Petrobras (PETR3)(PETR4) – Estatal vai publicar plano de negócios que reforça a intenção de ter nova fronteira exploratória de petróleo e gás na região do Norte e Nordeste e elegeu Margem Equatorial como alvo, diz o Valor.

Rumo (RAIL3) – Agora, a Rumo (RAIL3) projeta um EBITDA ajustado na faixa de R$ 4,4 bilhões a R$ 4,6 bilhões neste ano, de estimativas anteriores de R$ 4,1 bilhões a R$ 4,5 bilhões.

Unipar (UNIP6) – A Unipar (UNIP6) projeta que o próximo ano seja de um cenário global mais complexo, destaca o jornal Valor. Em 2022, maior produtora de cloro-soda da América do Sul e vice-líder em PVC deve registrar resultados históricos.

Proventos

BR Partners (BRBI3) – A BR Partners (BRBI3) aprovou a distribuição de R$ 18.899.226,72 em dividendos intercalares aos acionistas. O montante equivale a R$ 0,06 por ação ordinária ou preferencial.

A data-base escolhida para dar direito aos proventos foi o dia 20 de novembro. Créditos serão efetuados em parcela única no dia 30 de novembro.

EzTec (EZTC3) – A EzTec (EZTC3) vai distribuir R$ 25 milhões em dividendos. O montante equivale a R$ 0,11 por ação ordinária. As ações passarão a ser negociadas ex-direitos no dia 18 de novembro.

JBS (JBSS3) – Na quinta-feira (10), a JBS (JBSS3) aprovou a distribuição de R$ 2.218.116.370,00 em dividendos intercalares. O montante equivale a R$ 1,00 por ação ordinária.

A data-base escolhida para a remuneração foi o dia 16 de novembro. Créditos serão efetuados aos acionistas no dia 24 de novembro.

Mitre (MTRE3) – A Mitre (MTRE3) aprovou a distribuição de R$ 12.430.737,29 em dividendos intercalares. O montante equivale a R$ 0,117520761 por ação ordinária.

A data-base escolhida para dar direito ao pagamento foi o dia 30 de setembro. Créditos serão efetuados aos acionistas no dia 28 de novembro.

Unipar (UNIP6) – Na quinta-feira (10), a Unipar (UNIP6) comunicou a aprovação da distribuição de R$ 500 milhões em dividendos deliberada por seu conselho de administração.

O montante vai ser distribuído entre as diferentes espécies e classes de ações de emissão da empresa.

R$ 163,2 milhões serão destinados ao pagamento de dividendos aos titulares de ações ordinárias, correspondente a R$ 4,53514797230 por ação ordinária.

R$ 11,07 milhões serão destinados ao pagamento de dividendos aos titulares de ações preferenciais classe "A", correspondente a R$ 4,98866276953 por ação preferencial classe "A".

R$ 325,7 milhões serão destinados ao pagamento de dividendos aos titulares de ações preferenciais classe "B", correspondente a R$ 4,98866276953 por ação preferencial classe "B".

A data de corte que garante direito acesso aos proventos foi marcada para o dia 16 de novembro. Créditos serão efetuados no dia 29 de novembro deste ano.

EUA

Janet Yellen – A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse à Reuters nesta sexta-feira (11) ser bom ver os últimos dados de inflação do país que sugerem a diminuição das pressões ascendentes, mas acrescentou que ainda não ficou claro se a inflação atingiu um ponto de virada para permanecer em queda. 

A declaração surge um dia após a divulgação de que o índice de preços ao consumidor dos EUA registrou em outubro o menor nível desde janeiro, a uma taxa anual de 7,7%. (Reuters)

Ásia

China – Pequim revelou o maior recuo até o momento em sua rigorosa política Covid Zero, provocando uma valorização das ações e ganhos acentuados na moeda do país.

O índice MSCI Ásia-Pacífico subiu até 5,1% na sexta-feira, e pavimentou o caminho de seu primeiro ganho semanal consecutivo desde agosto.

Os mercados acionários asiáticos fecharam com alta expressiva, com o índice Hang Seng, de Hong Kong, em alta de 7,74%, o indicador acionário de Xangai ganhou 1,69% e o índice japonês Nikkei avançou 2,98%.

As ações de fabricantes de chips dispararam, em impulso aos índices de referência em Taiwan, Coreia do Sul e Japão. 

Os ganhos foram uma reação imediata ao anúncio de que a China reduziu o tempo que os viajantes e seus contatos próximos passem em quarentena. O país ainda abandonou a exigência de testes para a doença. Além disso, as autoridades removeram um sistema controverso que penaliza as companhias aéreas por trazerem casos do vírus para o país.

(Bloomberg)

Europa

BCE – Três autoridades do Banco Central Europeu com posicionamento mais duro pediram na quinta-feira (10) o aumento dos juros para um nível que enfraqueça o crescimento a fim de conter a alta dos preços, que eles disseram estar em risco crescente de se enraizar na zona do euro. (Reuters)

Reino Unido – A produção econômica encolheu em 0,2% no terceiro trimestre, contra previsão de analistas de contração de 0,5% em uma pesquisa da Reuters, mostraram dados oficiais desta sexta-feira. (Reuters)

União Europeia – A Comissão da UE previu que a economia da zona do euro vai crescer 3,2% este ano, mais do que os 2,7% previstos em julho, mas depois vai haver desaceleração acentuadamente para 0,3% no próximo ano, bem abaixo da previsão de julho de 1,4%, antes de se recuperar 1,5% em 2024 .

Mas a forte desaceleração dificilmente vai afetar os empregos: a Comissão prevê que a taxa de desemprego suba para 7,2% no próximo ano, de 6,8% este ano, antes de cair para 7,0% em 2024.

Além disso, o déficit orçamentário agregado da zona do euro pouco vai aumentar, a 3,7% do PIB em 2023, de 3,5% observados este ano e depois caindo novamente para 3,3% em 2024.

A dívida pública deve continuar em queda para atingir 92,3% do PIB no próximo ano, de 93,6% neste ano e chegar a 91,4% em 2024.

A inflação, embora ainda alta, também vai desacelerar para 6,1% na zona do euro em 2023, de 8,5% este ano, e cair ainda mais para 2,6% em 2024, disse a Comissão. (Reuters)

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