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Ibovespa fecha em alta de 2%, dólar a R$ 5,10, Salário Mínimo, Educação e Presidência do BB

Confira os assuntos que movimentam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira (17)

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Bem-vindo ao SpaceNow. De hora em hora, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

Ibovespa e dólar hoje (17)

Nesta terça-feira (17), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, fecha em alta de 2,15%, aos 111.559 pontos. O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,84%, a R$ 5,105.

Bolsas globais agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): +1,23%

Shanghai Composite (China): -0,10%

Europa (encerrados)

DAX 30 (Alemanha): +0,35%

FTSE 100 (Inglaterra): -0,12%

CAC 40 (França): +0,48%

EUA 

Dow Jones: -1,14%

S&P 500: -0,20%

Nasdaq 100: +0,14%

 

EWZ

iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou avanço (0,31%), nesta terça-feira (17), 18:00 em NY. 

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24 -0,065 13,475
DI1F25 -0,125 12,510
DI1F26 -0,130 12,365
DI1F28 -0,090 12,395
DI1F30 -0,060 12,520
DI1F32 -0,060 12,520

Commodities

Minério de ferro – Os preços do minério de ferro negociado em Dalian, na China, registraram alta de 0,30%, a 841,50 iuanes por tonelada métrica. 

Petróleo – Às 18:17 desta terça-feira (17), o petróleo Brent sobe 2,63%, a US$ 86,68 enquanto o petróleo WTI avança 1,50%, a US$ 81,31.

Brasil

Fazenda

Durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a apontar para a importância de medidas estruturais para garantir a retomada do crescimento econômico do Brasil em conciliação com as agendas de mais justiça social e preservação ambiental.

O ministro disse, nesta terça-feira (17), que trabalhará para organizar as contas públicas e indicou intenção de aprovar, ainda no primeiro semestre, uma reforma tributária sobre impostos sobre o consumo no Congresso Nacional, e outra proposta que mude a estrutura de impostos sobre a renda na segunda metade do ano.

Haddad participou do painel “Brazil: A New Roadmap” (Brasil: uma nova rota, em tradução livre), ao lado da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva (Rede).

Os dois representam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento, em um aceno aos investidores internacionais de que o Brasil perseguirá uma agenda que concilie desenvolvimento e sustentabilidade.

Ele resumiu as primeiras medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda na semana passada para reverter o problema e indicou como meta de sua gestão retomar ao patamar de receitas e despesas de 18,7% do Produto Interno Bruto (PIB) – nível observado antes da pandemia de Covid-19.

Salário Mínimo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarcou para a Suíça defendendo a manutenção do salário mínimo em R$ 1.302, enquanto a ala política do governo sustenta o reajuste do valor para R$ 1.320.

Em meio a essa disputa, o presidente da República se reúne, na quarta-feira (18), com mais de 600 representantes de centrais sindicais no Palácio do Planalto. Essas lideranças apoiam um reajuste ainda mais generoso: para R$ 1.342 a partir de maio.

O especialista em contas públicas Murilo Viana calculou o impacto desses aumentos para os cofres da União. O custo do reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 (aumento real de 2,81%) seria de R$ 7,7 bilhões.

Caso seja feita a vontade dos sindicatos, com reajuste para R$ 1.342 (aumento real de 4,53%), o custo seria de R$ 17,1 bilhões.

Para o cálculo, Murilo Viana considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,93% e o salário mínimo de 2022 de R$ 1.212.

Na semana passada, a equipe econômica de Haddad apresentou um pacote de medidas que pretende abrir um espaço fiscal de R$ 242 bilhões nas contas públicas.

O reajuste também aumentaria os gastos com a previdência, uma vez que as aposentadorias do INSS são atreladas ao salário mínimo. Essa seria uma nova derrota da Fazenda para a ala política do governo.

O argumento que será levado a Lula é de que o novo governo precisa sinalizar que vai cumprir com as promessas de campanha de valorização dos trabalhadores, base eleitoral petista.

Durante a gestão de Bolsonaro não houve ganho real sobre o salário mínimo. As lideranças também defendem que um aumento do mínimo representaria uma maior arrecadação de impostos pelo governo federal.

Bolsa Família 

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse que os trabalhos para o recadastramento das famílias no Bolsa Família estão “andando bem”.

Segundo ele, cerca de 10 milhões de famílias precisarão se recadastrar no benefício por falta de informações, mas a prioridade do governo são 2,5 milhões de casos com fortes indícios de fraudes no programa.

“Começaremos com 2,5 milhões de famílias com maiores indícios de problemas, depois vamos para até 10 milhões para completar informações que faltam nos cadastros. Estamos cruzando os dados para começar o recadastramento em fevereiro”, afirmou, após a cerimônia de posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Dias repetiu ainda que o governo pretende começar a pagar a partir de março o adicional de R$ 150 por criança até seis anos.

Educação

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou, nesta segunda-feira (16), que vai reajustar o piso salarial dos professores em 14,94% — uma diferença de R$ 574,92.

O valor passa de R$ 3.845,63, em 2022, para R$ 4.420,55, em 2023.

O anúncio foi feito pelas redes sociais do ministro. Na postagem, Santana aparece assinando portaria, que, até o momento, não foi publicada.

Segundo a lei que regulamentou o piso salarial dos profissionais do magistério, o valor deve ser atualizado anualmente, sempre no mês de janeiro.

TSE

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, decidiu incluir a chamada “minuta do golpe” em uma das ações movidas pelo PDT que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro do TSE deu três dias de prazo para que a coligação encabeçada por Bolsonaro se manifeste sobre o caso.

Bolsonaro, que está nos EUA, local de onde condenou os ataques aos Poderes, nunca reconheceu sua derrota para Lula em outubro passado e segue lançando dúvidas contra o atual sistema eletrônico de votação.

Bolsonaro responde a 15 ações que podem torná-lo inelegível.

Presidência do BB

O presidente da república, Luiz Inacio Lula da Silva, esteve presente nesTa segunda-feira (16), na posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Na ocasião, o presidente enalteceu a escolha da primeira mulher a assumir esse cargo na instituição e pediu para que ela olhasse mais para o pequeno e médio produtor.

“Desejo um Banco do Brasil muito forte, com muita gente depositando dinheiro (…). E quero mostrar uma coisa que eu dizia em 2003 e vou dizer agora: o pobre, neste país, não é o problema. Ele é a solução na medida em que ele é incluído na economia. E nós vamos, outra vez, incluir o povo pobre na economia e queremos que o Banco do Brasil cumpra com sua parte”, declarou.

A nova presidente do Banco do Banco do Brasil, se comprometeu com uma gestão para manter a rentabilidade da companhia, ao mesmo tempo em que realiza funções sociais.

“O BB continuará a ser um banco rentável e sólido, criando valor para a sociedade; podemos, sim, conciliar uma atuação comercial e pública”, afirmou.

(Reuters)

Museu do Senado

Após o cenário de guerra causados pelo ataque antidemocrático do último domingo (8), a equipe do Museu do Senado e dos serviços de conservação e reparação da Casa já trabalha intensamente para que as obras de arte sejam reparadas com a maior brevidade e voltem a ser expostas à população.

Para que isso aconteça, a recuperação do acervo histórico pode custar cerca de R$ 1 milhão.

Uma estimativa inicial, que, além do acervo histórico e artístico, inclui vidraças, carpetes e outros elementos construtivos, é de danos totais entre R$ 3 e R$ 4 milhões, de acordo com a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.

A informação sobre os tesouros históricos foi passada na manhã desta sexta-feira (13) pela chefe do Serviço de Gestão de Acervo Museológico (Segam), Maria Cristina Monteiro.

"Na verdade ainda não existe um orçamento fechado. O levantamento de preços leva um pouco de tempo, porque é uma pesquisa de mercado. Mas em média a gente está orçando em torno de R$ 800 mil a R$ 1 milhão de custo de obras de arte." disse. 

 

Fórum Econômico Mundial

O Fórum Econômico Mundial lançou nesta terça-feira (17), a iniciativa global de doações Giving to Amplify Earth Action (GAEA), para financiar e desenvolver novas ou já existentes parcerias públicas, privadas e filantrópicas ( PPPPs, na sigla em inglês).

Com o intuito de ajudar a liberar os US$ 3 trilhões de financiamento necessários a cada ano para atingir o zero líquido, reverter a perda da natureza e restaurar a biodiversidade até 2050. A ação já recebeu o apoio de mais de 45 parceiros.

Segundo o Fórum, com as crises de energia e custo de vida, a ambição de direcionar o planeta para uma meta de aquecimento de 1,5 grau Celsius está em jogo.

Enquanto isso, o recente acordo na Conferência de Biodiversidade da ONU (COP15) em Montreal para conservar 30% de toda a terra e mar parece ousado, mas frágil diante de uma crescente crise de biodiversidade.

Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial afirmou que o mundo está em um ponto crítico nos esforços para colocar o planeta de volta nos trilhos para atender às nossas ambições climáticas. 

O financiamento filantrópico para mitigação climática aumentou nos últimos anos, mas ainda representa menos de 2% do total de doações filantrópicas, estimado em US$ 810 bilhões em 2021. 

Nos próximos 12 meses, apoiado pela McKinsey Sustainability como parceiro de conhecimento, o GAEA trabalhará com os membros fundadores para criar impulso em torno de três objetivos:

Convocar líderes dos setores público, privado e filantrópico para identificar e direcionar soluções para o clima e a natureza, refinar modelos de financiamento que possam apoiar intervenções de PPPP e ampliar e replicar abordagens bem-sucedidas para novos setores, regiões e atores.

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EUA

O foguete Falcon Heavy da SpaceX, imponente veículo de lançamento conhecido pelas acrobacias aéreas de seus propulsores e pousos sincronizados ao retornar à Terra, subiu aos céus novamente no domingo (15), dessa vez, para entregar cargas de segurança nacional em órbita para os militares dos EUA.

A missão, chamada USSF-67, decolou às 19h56 [horário de Brasília] do Kennedy Space Center, na Flórida, marcando o quinto voo bem-sucedido do foguete, recentemente considerado o veículo de lançamento operacional mais poderoso do mundo.

Esta missão foi inicialmente anunciada para ser lançada no sábado (14), e o motivo do atraso de um dia não ficou claro.

 

ÁSIA

A população total da China em 2022 foi estimada em 1,411 bilhão de pessoas, uma queda de 850 mil ante 2021, informou nesta terça-feira (17) o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) do país.

O dado inclui a população de 31 províncias, regiões autônomas e militares, mas exclui residentes de Hong Kong, Macau e Taiwan e estrangeiros residentes.

Segundo a Reuters, a queda na população da China foi a primeira registrada em seis décadas. A última redução foi verificada em 1961, último ano do período que ficou conhecido como “A Grande Fome”.

O país pode ter sido ultrapassado pela índia no ano passado. A Organização das Nações Unidas estima que a Índia teria uma população de 1,412 bilhão em 2022, mas o censo oficial ,que deveria ter sido realizado em 2021, foi adiado devido à pandemia.

EUROPA

A taxa de desemprego no Reino Unido avançou 0,2 ponto porcentual entre setembro e novembro de 2022 e alcançou 3,7%.

No trimestre, o número de pessoas desempregadas por até seis meses aumentou, puxado pela faixa da população entre 16 a 24 anos, informou o ONS, o escritório nacional de estatísticas.

A taxa de emprego do Reino Unido foi estimada em 75,6% de setembro a novembro de 2022, praticamente inalterada em comparação com o período de três meses anterior e 1,0 ponto porcentual menor do que antes da pandemia de coronavírus – o período de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020.

O número de vagas disponíveis de outubro a dezembro de 2022 foi de 1,161 milhão, uma queda de 75 mil ante o período de julho a setembro de 2022. Apesar de seis quedas trimestrais consecutivas, o número de vagas permanece em patamares historicamente elevados, diz o ONS.

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