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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 0,60%, aos 128.523,83 pontos, nesta quarta-feira (17).
O dólar comercial (compra) se valorizou em 0,09%, cotado a R$ 4,93.
Outros índices
BDRs: BDRX: -0,72%
FIIs: Ifix: -0,02%
Small caps: SMLL: -0,65%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): -0,40%
Shanghai Composite (China): -2,09%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): -0,84%
FTSE 100 (Reino Unido): -1,48%
CAC 40 (França): -1,07%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: -0,25%
S&P 500: -0,56%
Nasdaq 100: -0,51%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou queda de 0,55% em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
-0,03 |
10,105 |
DI1F26 | -0,04 |
9,77 |
DI1F27 |
-0,04 |
9,925 |
DI1F29 |
-0,005 |
10,355 |
DI1F31 |
+0,02 |
10,61 |
DI1F33 |
+0,02 |
10,71 |
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se valorizou em 0,22%, a US$ 72,56 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 recuou 0,52%, a US$ 77,88 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 17 de janeiro:
Brasil
Agenda:
- – O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgou, às 8:00, o IGP-10. Veja.
- – Às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) informa a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) sobre o mês de novembro passado. Veja.
- – Às 14:30, sai o fluxo cambial semanal pelo Banco Central (BC).
IPC
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,33% na segunda quadrissemana de janeiro, repetindo a variação da primeira quadrissemana deste mês, segundo dados publicados nesta quarta-feira (17) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
MP da Reoneração
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), segue em sua caminhada de buscar alternativas à MP que revogou a desoneração da folha de pagamentos.
Dessa vez, Haddad quer encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hoje e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), amanhã.
O encontro com Lula não consta na agenda oficial do presidente, mas o chefe de Estado já está diretamente envolvido nas negociações da MP, que colocou o setor produtivo e o Congresso em pé de guerra com a Fazenda.
Por telefone, Haddad já conversou com Lira ontem, mas quer se encontrar pessoalmente amanhã. Após a rodada de tratativas, o ministro espera ter até o fim de semana um quadro mais claro sobre o tema.
Ele não descarta chegar a um desfecho sobre a polêmica da desoneração antes do fim do recesso, em 5 de fevereiro, e diz que Rodrigo Pacheco, pretende reunir a equipe econômica e líderes do Congresso já na primeira semana de retorno.
As negociações abertas por Haddad são indicativos de que uma devolução da MP está fora de questão.
Taxação de compras internacionais online
Questionado sobre a chance de o governo usar recursos de uma eventual taxação das compras online internacionais para compensar a desoneração, Haddad disse que não ouviu a ideia de Pacheco ou Lira, mas não descartou a hipótese de algum parlamentar apresentar esse encaminhamento no meio das conversas.
Diante disso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vão ingressar no STF com ação contra a isenção das compras de até US$ 50, segundo o Broadcast.
Manutenção para a Meta fiscal: Déficit zero
Na última terça-feira (16), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo vai continuar perseguindo os parâmetros estabelecidos para a meta de déficit fiscal zero este ano.
Em entrevista ao site do Bom Dia Mercado – BDM, o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, elogiou a MP da reoneração e defendeu a manutenção da meta déficit fiscal.
“Se soltar a meta muito cedo e admitir um déficit de 0,8% do PIB, como o mercado já prevê, não será mais 0,8%, será 1%, 1,5% e até 2%. A meta zero funciona como uma âncora para os gastos públicos”, afirmou.
Segundo ele, a Fazenda vai tentar ganhar tempo até maio, quando sai o segundo relatório bimestral de avaliação das receitas e despesas, para avaliar a arrecadação e a necessidade de um eventual ajuste da meta.
Sobre a MP, considerou um “bom caminho”, após a Fazenda ter pensado inicialmente em judicializar o tema.
“O Congresso deveria ser responsabilizado por aprovar uma lei que coloca um elefante de R$ 25 bilhões em cima do tapete sem previsão orçamentária, do mesmo modo que o Executivo deve responder à LRF”, afirmou.
Salto disse que a reoneração do setor de eventos (Perse) e, especialmente, o limite às compensações tributárias, incluídos na MP, foram pensados para compensar a reoneração gradual da folha (até 2027).
Ele discorda da queixa do empresariado de que o governo quer fazer o ajuste em cima do setor produtivo.
“Calcula-se que as desonerações somem R$ 500 bilhões, meio trilhão, o que é muita coisa se imaginarmos que o Bolsa Família custa R$ 170 bilhões. Não se pode fazer isso em cima do erário público, dos programas sociais.”
Bom Dia Mercado
EUA
Agenda:
- – O Departamento do Comércio dos Estados Unidos, divulgou as vendas de varejo em dezembro, às 10h30. Veja quanto apurou o setor.
- – Às 11:15, o Federal Reserve (Fed), Banco Central americano, informa a produção industrial de dezembro.
Corte dos juros
O diretor do Fed, Christopher Waller, em um evento nos Estados Unidos, na última terça-feira (16), disse ver espaço para apenas três cortes de juros de 0,25 ponto porcentual este ano – bem menos do que o precificado na curva de juros.
Depois dos comentários, a taxa da T-Note de dez anos foi a uma máxima de 4,079%, o maior patamar intradiário desde 13 de dezembro.
Aqui no Brasil, o juro do mais negociado contrato de depósito interfinanceiro (DI) do dia, para janeiro de 2026, subiu até 9,815%, 0,19 ponto porcentual acima do ajuste anterior, de 9,628%.
Reuters
Zona do Euro
CPI
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro acelerou para 2,9% em dezembro de 2023, ante 2,4% em novembro, segundo revisão divulgada nesta quarta-feira (17), pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
O CPI do bloco subiu 0,2% em dezembro, também como esperado.
Já o núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve avanço anual de 3,4% em dezembro, confirmando igualmente a estimativa inicial e perdendo força ante o acréscimo de 3,6% de novembro. Em relação a novembro, o núcleo subiu 0,5% no mês passado.
China
O PIB chinês, divulgado no fim da noite de ontem, cresceu 5,2% no quarto trimestre e em 2023, o que supera a meta (5%).
A produção industrial do país avançou 6,8% em dezembro, acima do esperado (6,5%).
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.