Bem-vindo ao SpaceNow. Aqui, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.
Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 0,94%, aos 127.315,74 pontos, nesta quinta-feira (18).
O dólar comercial (compra) se valorizou em 0,02%, cotado a R$ 4,93.
Outros índices
BDRs: BDRX: +1,05%
FIIs: Ifix: -0,09%
Small caps: SMLL: +0,70%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): -0,03%
Shanghai Composite (China): +0,43%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): +0,83%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,17%
CAC 40 (França): +1,13%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: +0,54%
S&P 500: +0,88%
Nasdaq 100: +1,48%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou queda de 0,99% em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
-0,015 |
10,09 |
DI1F26 | 0 |
9,76 |
DI1F27 |
0 |
9,925 |
DI1F29 |
+0,01 |
10,355 |
DI1F31 |
+0,01 |
10,6 |
DI1F33 |
+0,01 |
10,72 |
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se valorizou em 2,09%, a US$ 74,08 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 avançou 1,57%, a US$ 79,10 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira, 18 de janeiro:
Brasil
Agenda:
- Hoje o Banco Central iria divulgar o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de novembro, mas adiou os dados para a amanhã, 19 de janeiro, às 9h.
MP da Reoneração
Nesta quinta-feira (18), está marcada a conversa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), com Arthur Lira (Progressistas), presidente da Câmara dos deputados, para tentar alternativas de sanar o impasse da desoneração da folha.
O ministro da Fazenda já esteve esta semana com Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e, ontem, se reuniu duas vezes com o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), pela manhã e de novo no início da noite, no Palácio da Alvorada, em encontro que estava fora da agenda oficial.
As negociações são acompanhadas com atenção, embora o assunto deva se arrastar até fevereiro, quando o Congresso volta do recesso parlamentar e Pacheco pretender reunir as lideranças partidárias.
Segundo os bastidores apurados pela mídia, o Congresso quer retirar a reoneração gradual da folha, mas toparia manter o limite de 30% ao ano de compensações dos créditos tributários obtidos por decisão judicial.
A lei aprovada pelo Congresso, que prorrogou a desoneração até 2027, incluiu também benefícios aos pequenos municípios, com renúncia fiscal estimada em até R$ 8 bilhões, segundo cálculos da Fazenda.
O governo abre negociação com os prefeitos para tentar uma saída, segundo o Estadão. Entidades que representam as prefeituras estiveram na última quarta-feira (17) no Planalto para participar de uma rodada de conversas.
As grandes cidades, reunidas na FNP (Frente Nacional dos Prefeitos), defendem que o governo federal contemple com benefícios tributários, prioritariamente, os municípios com orçamentos mais apertados.
Pelo texto aprovado, as cidades menores recolheriam 8% de contribuição previdenciária, em vez de 20%. Municípios maiores querem mudar o critério. Em vez do nº de habitantes, que pegaria só cidades pequenas, desejam como regra a receita corrente líquida, dizendo que cidades médias/grandes estão mais apertadas.
O assunto é delicado, porque esbarra no desgaste político, em ano de eleições municipais.
Quanto à reoneração do setor de eventos (Perse), também incluída na MP 1.202, informações na imprensa indicam que o Congresso está pedindo ao governo para apresentar um projeto de lei em separado sobre o tema.
Orçamento e o déficit
O Tribunal de Contas da União (TCU) advertiu que a receita no Orçamento está “superestimada” e apontou risco de déficit de até R$ 55,3 bilhões.
Segundo previsão do Tribunal, será visto uma queda de 0,5% do PIB, estimativa menos pessimista do que a do mercado (-0,80% no levantamento do Boletim Focus), embora mais crível na comparação à promessa da equipe econômica de zerar o rombo.
O TCU indica a “pouca transparência” no Orçamento sobre as receitas em 2024, de 19,2% do PIB, um nível “muito acima” do que foi observado nos últimos anos, elevando os riscos de descumprimento da meta.
Além disso, aponta para a necessidade de o governo rever para baixo o crescimento das despesas primárias e informa não ser possível concluir a viabilidade de uma economia de R$ 12,5 bilhões no orçamento do INSS este ano.
Sem um detalhamento “adequado” sobre como o governo conseguirá alcançar esse feito, a área técnica do TCU afirmou ter ficado impossibilitada de fazer análise acurada sobre o tema, não ficando claro se a projeção é factível.
Os alertas serão encaminhados à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso e também à Fazenda.
Bom Dia Mercado
EUA
Agenda:
- – O Fed, Banco Central americano, divulga seu índice de atividades de janeiro, às 10:30.
- – Simultaneamente, o Departamento do Trabalho do país informa o número de pedidos de auxílio-desemprego semanal.
Corte dos juros
Mais um dirigente do Fed fala hoje, Raphael Bostic, às 9h30 e às 13h30.
As falas de Bostic virão diante de um momento em que já estão quase empatadas as apostas de corte e manutenção do juro nos Estados Unidos em março, com a precificação menos dovish ameaçando virar o jogo, depois de Christopher Waller, membro do conselho do BC americano ter contratado só três quedas este ano.
Waller afirmou na última quarta-feira (17), que o Fed pode cortar os juros neste ano na ausência de um repique inflacionário, mas enfatizou que a autoridade monetária precisa ser metódica e cautelosa com o ritmo da flexibilização.
“Estou cada vez mais confiante de que estamos muito perto de alcançar um nível sustentável de 2% para a inflação medida pelo PCE”, disse Waller em referência ao deflator dos gastos do consumidor, o índice de preços preferido do Fed para ser observado.
Como ficou o varejo em dezembro de 2023?
As vendas no varejo dos Estados Unidos atingiram US$ 709,9 bilhões entre novembro e dezembro de 2023, uma alta de 0,6%, segundo dados divulgados na última quarta-feira (17), pelo Departamento do Comércio.
Esse resultado veio acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,4% no período. Na comparação anual de dezembro, as vendas no varejo cresceram 5,6%.
Dados da produção industrial em dezembro
Entre novembro e dezembro, a produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,1%, segundo o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na última quarta-feira (17).
Analistas consultados pela FactSet previam uma queda de 0,1% no período. O indicador de novembro ante outubro foi revisado um avanço de 0,2% para estabilidade.
China
Após avanço de 5,2% no PIB em 2023, China será capaz de manter crescimento? Confira análise.
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.