Ibovespa fecha em alta de 1,5% - Lula, Haddad, estatais, DIs, combustíveis, Caged, NY e commodities

Ibovespa e dólar hoje (28)

Nesta quarta-feira (28), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, fechou em alta de 1,53%, aos 110.236 pontos. Petrobras (PETR3)(PETR4) e Vale (VALE3) obtiveram desempenhos negativos.

O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,60%, a R$ 5,254.

Outros índices

BDRX: -1,82%

Ifix: +0,57%

SMLL: +2,61%

 

Bolsas globais agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): -0,41%

Shanghai Composite (China): -0,26%

Europa (encerrados)

DAX 30 (Alemanha): -0,50%

FTSE 100 (Inglaterra): +0,32%

CAC 40 (França): -0,61%

EUA (encerrados)

Dow Jones: -1,10%

S&P 500: -1,21%

Nasdaq 100: -1,35%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) subiu 2,12% nesta quarta-feira (28), em NY. 

 

Juros futuros (DIs)

Ativo	Variação (p.)	Último Preço
DI1F23	+0,006	13,658
DI1F24	-0,140	13,405
DI1F25	-0,250	12,675
DI1F27	-0,245	12,680
DI1F29	-0,210	12,740
DI1F31	-0,200	12,730

Magazine Luiza (MGLU3) disparou mais de 7%, com a queda dos DIs. O varejo, em geral, e as ações de tecnologia foram beneficiadas com o movimento.

 

Commodities

Minério de ferro – Os preços do minério de ferro subiram 0,70% em Dalian, na China, a 835,50 yuanes por tonelada, no contrato futuro (maio de 2023). Em Cingapura, a commodity caiu 0,1%, a US$ 113,35 por tonelada.

Petróleo – Já por volta de 18:09 desta quarta-feira (28), o petróleo Brent caía 1,24%, a US$ 83,63, ao passo que WTI se desvalorizava em 1,09%, a US$ 78,66.

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta quarta-feira (28):

Brasil

Agenda

Nesta quarta-feira (28), o Ministério do Trabalho e Previdência Social informou dados do CAGED referentes ao mês de novembro.

Em novembro, houve saldo líquido positivo de 135.495 vagas com carteira assinada — menos que os 159,4 mil de outubro e que a mediana, que era de 146,4 mil.

Saldo no ano até novembro foi positivo em 2,46 milhões de vagas.

Ainda hoje, foram publicados números do índice de confiança da Indústria.

Houve avanço 1,2 ponto em dezembro. Após três meses consecutivos de queda, o índice foi a 93,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,1 pontos. Em dezembro, houve alta da confiança em onze dos dezenove segmentos industriais monitorados pela Sondagem.

O Índice Situação Atual (ISA) cresceu 2,0 pontos, para 93,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) acomodou-se ao variar 0,2 ponto para 92,8 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria cedeu 0,2 ponto, para 79,6% pior resultado desde maio de 2021 (77,8%).

Na tarde desta quarta-feira (28), às 14:30, foram divulgadas informações do fluxo cambial.

O fluxo cambial do ano até 23 de dezembro ficou positivo em US$ 13,789 bilhões, informou o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 9,023 bilhões, detalhou o jornal Estadão.

Fazenda

À tarde, Fernando Haddad anunciou novos nomes que formarão a equipe econômica do governo Lula III: a diplomata e economista Tatiana Rosito para comandar a Secretaria de Assuntos Internacionais e a procuradora Fernanda Santiago para ser assessora especial de Assuntos Jurídicos.

Sobre a política de preços de combustíveis, adiantou que a nova diretoria da Petrobras (PETR3)(PETR4) vai defini-la em janeiro.

Ministérios e outras ocupações

Ministeriáveis e outras autoridades políticas do entorno do governo Lula III foram orientados a permanecer em Brasília (DF) ou chegar à capital até a manhã desta quarta-feira (28), informou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A equipe de transição foi colocada a postos. Lula pretende fazer o anúncio dos dezesseis cargos restantes do primeiro escalão ao longo do dia.

Petrobras (PETR3)(PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica Federal e outras estatais também podem entrar na jogada dos anúncios desta quarta-feira.

O Bom Dia Mercado informa, entretanto, que Lula decidiu deixar para amanhã, a três dias da posse, o anúncio oficial sobre os postos que ainda não têm nomes confirmados.

Em destaque no Valor, a senadora Simone Tebet (MDB) foi confirmada como ministra do Planejamento.

A ex-presidenciável esteve ontem com Lula, com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com Alexandre Padilha, futuro ministro de Relações Institucionais.

No encontro, segundo fontes, o organograma proposto para o Planejamento foi mais discutido.

Discute-se que a pasta entre de forma horizontal em todo o governo, e atue na liberação de recursos orçamentários, mas também na organização das estatais.

O IBGE e o Ipea ficarão sob o seu guarda-chuva, para dar o caráter formulador de políticas públicas que Tebet quer imprimir, informou o veículo.

No Estadão, Fernando Haddad, montou uma equipe "jovem", mas alguns dos nomes escolhidos para o seu time já enfrentam desconfianças antes mesmo de assumirem.

Ceron agradou pelo trabalho que já fez à frente da Prefeitura de São Paulo, mas o mercado financeiro ainda se ressente de não haver um nome na equipe com mais "musculatura" na área fiscal que possa afastar as desconfianças em relação à capacidade do governo de fazer ajustes do lado das despesas depois da aprovação da PEC da Transição.

Após reunião com Lula, à tarde, Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, confirmou Jader Filho e Renan Filho nos ministérios de Cidades e Transportes do presidente eleito Lula (PT), respectivamente.

O futuro ministro da Fazenda afirmou que tanto os nomes dos presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BBAS3) quanto a definição da composição do Conselho Monetário Nacional (CMN) devem sair esta semana.

Maria Fernanda Ramo Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal nos governos Lula e Dilma entre 2006 e 2011, passou a ser o nome mais cotado para assumir o banco novamente, informou o jornal O Globo.

À tarde, entretanto, Ramo Coelho foi anunciada por Márcio Macedo, futuro secretário-geral da Presidência, como secretária-executiva da pasta (número 2 da instituição).

Funcionária de carreira aposentada, Ramo Coelho mantém proximidade com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Com o nome do senador Carlos Fávaro (PSD-MS) encaminhado para assumir o Ministério da Agricultura, o deputado federal Neri Geller (PP-MT), que concorria ao mesmo posto, deve assumir a secretaria-executiva da pasta ou a CONAB.

O União Brasil pretende emplacar o deputado federal Elmar Nascimento (BA) no Ministério do Desenvolvimento Regional. Mas setores do PT resistem.

Além de ter chamado Lula, às vésperas do 2º turno, de ladrão e ter dito que só tem condenado no entorno do presidente eleito, Nascimento possui ligações com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), que perdeu para o governador petista Jerônimo Rodrigues.

Outra disputa de bastidor gira em torno de Cidades. A pasta deve ser entregue à bancada do MDB na Câmara, que, no entanto, ainda não se decidiu entre Eunício Oliveira (CE), Isnaldo Bulhões (AL), José Priante (PA) e Jader Filho (PA).

Para o Ministério da Pesca, foi ventilada uma indicação de algum nome do Partido Verde ou de outro partido “nanico”, mas pescadores artesanais e industriais defendem o nome do ex-ministro Altemir Gregolin (PT).

Já os repórteres Lana Canepa e Narley Resende, da Bandeirantes, afirmam que Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, foi convidado a assumir o Ministério da Previdência Social. Solidariedade (SDD) reivindica a pasta. 

(Bandeirantes) (Bom Dia Mercado) (CNN) (Estadão) (Folha de S.Paulo) (O Globo) (Valor)

Combustíveis

A pedido do presidente eleito Lula (PT), Fernando Haddad, o futuro ministro da Fazenda, solicitou que Paulo Guedes, atual ministro da Economia, não prorrogue a isenção de PIS e Cofins sobre combustíveis.

O ex-prefeito de São Paulo arrancou da atual equipe econômica a promessa de se abster de tomar decisões que impactem a próxima gestão.

Embora a desoneração pudesse aliviar a inflação no início do novo governo, Lula preferiu evitar a renúncia fiscal de R$ 52,9 bilhões ao ano que a prorrogação da medida representaria sobre as contas públicas no ano que vem.

O futuro ministro comentou que “estamos com expectativa em relação a muitas variáveis que impactam essa decisão [sobre os combustíveis]”, como a trajetória do dólar e do preço internacional do petróleo, e rejeitou uma decisão açodada.