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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em alta de 0,55%, a 128.097 pontos, nesta quarta-feira (31).
O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,16%, cotado a R$ 4,937.
Outros índices
BDRs: BDRX: -1,01%
FIIs: Ifix: +0,20%
Small caps: SMLL: -1,64%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): +0,61%
Shanghai Composite (China): -1,48%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): -0,40%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,47%
CAC 40 (França): -0,27%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: -0,82%
S&P 500: -1,61%
Nasdaq 100: -1,94%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 0,18%, a R$ 32,92, em NY.
Juros futuros (DIs)
| Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
| DI1F25 |
-0,015 |
9,985 |
| DI1F26 | -0,055 |
9,66 |
| DI1F27 |
-0,105 |
9,79 |
| DI1F29 |
-0,12 |
10,235 |
| DI1F31 |
-0,13 |
10,47 |
| DI1F33 |
-0,13 |
10,57 |
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se desvalorizou em 2,49%, a US$ 75,88 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 recuou 2,35%, a US$ 80,54 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 31 de janeiro:
Brasil
Copom: Banco Central reduz taxa Selic em 0,50 p.p., a 11,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu por mais um corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa básica de juros (Selic), a 11,25% ao ano.
A decisão, anunciada nesta quarta-feira, 31 de janeiro, veio em linha com o consenso de mercado. Em comunicado, a autarquia antecipou novos cortes da mesma magnitude nas próximas reuniões.
Agenda:
- Às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) informou dados da PNAD Contínua, de dezembro.
- À tarde, o Banco Central (BC) anuncia dados do fluxo cambial semanal, às 14:30, e, à noite, comunica a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para a taxa básica de juros, às 18:30.
Leia mais: IBGE: Desemprego cai a 7,8% em 2023, menor patamar desde 2014
Expectativas de Fernando Haddad: juros do Brasil e dos EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), disse que o Banco Central (BC) lida com uma agenda “relativamente contratada” para a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) concluída nesta quarta-feira (31) e que, mais importante, pode ser a sinalização de queda dos juros americanos pelo FOMC (sigla em inglês para Comitê Federal de Mercado Aberto), do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, ou pelo presidente da autoridade monetária, Jerome Powell.
Caso confirmada a expectativa do primeiro corte no primeiro semestre, Haddad observa que a medida poderia ajudar o COPOM a atingir uma taxa terminal da taxa Selic mais baixa do que se projeta atualmente, em torno de 9,0%.
O ministro reforçou sua avaliação de que, a partir do meio do ano, o destino da taxa básica de juros no País vai ser muito influenciado pelo cenário externo, quando os juros nos EUA devem começar a cair.
Haddad aguarda que as notícias serão “boas”.
Ele repetiu que espera um ano “muito bom” para economia, que deve superar as estimativas de um crescimento de 2%. O Ministério da Fazenda projeta um avanço de 2,20% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou suas previsões para uma expansão de 1,70%.
O mercado quer ver se o Banco Central (BC) ainda mantém ou muda a mensagem de cautela, que justificou o ritmo de queda de 0,50 ponto porcentual como apropriado para as próximas reuniões, o que inclui, pelo menos, o encontro de janeiro e de março – previsto para os dias 19 e 20 de março.
Como mostrou o Projeções Broadcast, os investidores também esperam uma queda da mesma magnitude em maio e essa desponta como a aposta posta em jogo e que pode ser ajustada por novidades no comunicado e na ata na próxima semana.
Bom Dia Mercado
Notícias Relacionadas
Socorro do governo Lula (PT) às companhias aéreas
Em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol (GOLL4) e às passagens caras, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute uma ajuda ao setor, mas Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já avisou que o banco não tem como emprestar sem garantias.
A Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam já chegaram a mencionar slots (espaços em aeroportos) e aeronaves em leasing como objeto de garantia, mas essa oferta não prosperou na negociação para uma linha de crédito emergencial.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), disse na semana passada que o governo iria criar um fundo de até R$ 6 bilhões para as empresas, com formatação a ser definida pelo BNDES e pelo Ministério da Fazenda.
Este valor não foi fechado, tampouco foi decidido como deve funcionar o fundo. Mercadante assegurou que, se a linha avançar, o crédito vai ser oferecido pelo BNDES ao custo da TLP, sem subsídio do banco de fomento por meio de juros reduzidos.
De seu lado, a Fazenda não quer baixar os impostos do combustível nem aportar recursos para o fundo.
Lula marcou reunião para amanhã (1) sobre o pacote de socorro às aéreas. O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que o petista articula uma saída negociada para a Petrobras (PETR3)(PETR4) reduzir o preço do querosene de aviação (QAV) em cerca de 0,5%.
Com esse novo corte, o combustível vai acumular queda de 10% no ano, depois de redução de 19,60% no ano passado.
Bom Dia Mercado
Financiamento para o Agronegócio
Após reunião com Fernando Haddad, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), informou que o BNDES vai ampliar os recursos para o setor do agronegócio e que um anúncio oficial deve ocorrer na próxima sexta-feira (2).
Conforme informado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, existe a expectativa de que o banco de fomento anuncie um novo aporte de R$ 4 bilhões para financiamento de investimentos agropecuários dentro da linha BNDES Crédito Rural, com custo fixo em dólar.
Bom Dia Mercado
Inicio da temporada de balanços do 4T
Após Romi (ROMI3), o Santander (SANB11) engrossa a lista de empresas que dão largada à temporada de resultados trimestrais, ao soltar seu balanço antes da abertura de mercado.
Bom Dia Mercado
Déficit Zero
Uma matéria do jornal O Estado de S.Paulo diz que a equipe econômica de Fernando Haddad (PT-SP), no esforço para viabilizar a meta de déficit zero, criou um “plano de guerra” de curto prazo para reduzir ao máximo o bloqueio no Orçamento.
Para reduzir o contingenciamento no relatório de receitas e despesas, em março, a ideia seria acelerar a entrada de arrecadação nova no caixa da União e cortar gastos com o combate a fraudes, principalmente na Previdência Social.
Paralelamente, o governo negocia com o Congresso Nacional decisões com impacto importante nas contas públicas, como a desoneração da folha de pagamentos, que tem sido alvo de impasse político e cautela nos negócios.
Bom Dia Mercado
EUA
Agenda:
- Às 10:15, a pesquisa ADP aponta o volume de vagas de trabalho geradas em janeiro.
- Às 16:00, o Federal Reserve (Fed) anuncia a decisão aguardada pelo mercado financeiro sobre os rumos da política monetária do País.
Juros americanos mantidos entre 5,25% a 5,50%?
O mercado espera que o Federal Reserve (Fed) mantenha os juros no intervalo de 5,25% a 5,50%.
O Fed pode até manter março na mesa como opção para o início da flexibilização monetária, mas se quiser ser coerente com os indicadores mais recentes e com a comunicação mais hawkish de muitos de seus dirigentes, vai conduzir as expectativas do ciclo de cortes para a reunião de maio ou até mais adiante.
Tem quem não descarte que o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) deixe para derrubar o juro só no segundo semestre, diante da força exibida pelo mercado de trabalho, que pode ser confirmada ou contestada pelo Payroll de janeiro, na próxima sexta-feira, 2 de fevereiro.
Bom Dia Mercado
FOMC: Banco Central dos EUA mantém intervalo dos juros em 5,25% a 5,50% ao ano
Nesta quarta-feira, 31 de janeiro, o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) optou pela manutenção do intervalo da taxa de juros (fed funds) no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano.
A decisão veio em linha com as expectativas do mercado. Investidores voltam a atenção agora para a coletiva de imprensa com o presidente da autarquia, Jerome Powell, às 16h30 (no horário de Brasília).
Jerome Powell diz que início de cortes nos juros está ligado à confiança na queda da inflação
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31), o presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou que, a autarquia precisa de confiança para iniciar o ciclo do corte de juros.
"Temos seis meses de bons dados sobre inflação […] é necessário garantir que este é um sinal verdadeiro. Estamos em um modo de gestão de risco e o momento de iniciar os cortes está ligado à nossa confiança", explicou.
Powell afirmou que a maioria dos membros do Comitê acredita que é apropriado reduzir as taxas de juros, mas é necessário ser cauteloso. "Não estamos à espera de uma queda na criação de empregos, mas faríamos cortes nas taxas se víssemos um enfraquecimento [do indicador]", afirmou o presidente.
Europa
Alemanha
Às 10:00, o escritório de estatísticas alemão Destatis, informa o CPI (Índice de preços ao consumidor) de janeiro.
Bom Dia Mercado
Ásia
China
O PMI industrial oficial subiu de 49,0 pontos em dezembro para 49,2 pontos em janeiro, dentro das expectativas. Apesar da alta, o resultado abaixo de 50 pontos indica que a atividade econômica continua em contração.
Já o PMI de serviços avançou para 50,70 em janeiro, ante 50,40 em dezembro. O número permaneceu em território de expansão e veio levemente acima das expectativas dos analistas, que previam 50,60.
Bom Dia Mercado
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.