Safra

Em junho, IBGE prevê safra de 295,90 milhões de toneladas para 2024

Este resultado foi 6,2% menor, ou 19,5 milhões de toneladas abaixo da safra obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas) e 0,30% inferior (940,3 mil toneladas) do que a estimativa de maio

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A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 295,90 milhões de toneladas de acordo com a estimativa de junho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este resultado foi 6,2% menor, ou 19,5 milhões de toneladas abaixo da safra obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas) e 0,30% inferior (940,3 mil toneladas) do que a estimativa de maio.

A área a ser colhida foi de 78,30 milhões de hectares, aumento de 0,6% (462,70 mil hectares) frente a 2023; e acréscimo de 8.220 hectares (0,0%) em relação a maio.

Apenas o algodão registrou recorde de produção, com crescimento de 9,8%, em decorrência do acréscimo de 12,5% na área cultivada.

Carlos Alfredo Guedes, gerente de agricultura do IBGE, destaca a falta de chuvas e ocorrência de altas temperaturas, durante a safra de verão (1ª safra), e, com isso, a necessidade do replantio de algumas áreas.

“No Rio Grande do Sul, houve excesso de chuvas e inundações. E agora com a colheita do milho de segunda safra, temos constatado que esses problemas foram mais graves que imaginávamos. Os estados que sofreram as maiores reavaliações foram Minas Gerais, com uma queda de quase 900 mil toneladas, além de Paraná e Bahia. Em contrapartida, houve crescimento na estimativa da produção do arroz em Tocantins”, analisa.

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