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Auxílio Gás: novo programa Gás Para Todos vai ser escalonado por tamanho da família

O novo modelo, previsto em parecer a ser apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ), vai trazer critérios diferenciados para a distribuição do benefício com base no tamanho das famílias cadastradas

Auxílio Gás: novo programa Gás Para Todos vai ser escalonado por tamanho da família

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou mudanças no programa Auxílio Gás, que vai passar a se chamar Gás para Todos. O novo modelo, previsto em parecer a ser apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ), vai trazer critérios diferenciados para a distribuição do benefício com base no tamanho das famílias cadastradas.

Como funciona o novo Auxílio-Gás?

O benefício vai ser escalonado, e garante um número maior de botijões subsidiados para famílias maiores. A nova regra estabelece:

  • Famílias de 1 pessoa: 2 botijões por ano;
  • Famílias de 2 pessoas: 3 botijões por ano;
  • Famílias de 3 pessoas: 4 botijões por ano;
  • Famílias de 4 pessoas: 5 botijões por ano;
  • Famílias de 5 ou mais pessoas: 6 botijões por ano.

Outras informações

O pagamento vai continuar a ser de responsabilidade da Caixa Econômica Federal (CEF), e o desconto vai ser aplicado diretamente na compra do botijão de treze quilos, em empresas cadastradas.

A Caixa Econômica Federal vai reembolsar os fornecedores em até sete dias.

Além do subsídio para a compra de gás de cozinha, o programa pode incluir a instalação de biodigestores em comunidades rurais e áreas de difícil acesso.

Esses equipamentos transformam resíduos orgânicos em biogás, e oferecem uma alternativa energética sustentável para famílias que ainda utilizam lenha para cozinhar.

O governo federal prevê um custo de R$ 3,6 bilhões para o programa em 2025. O financiamento vai ser viabilizado por meio de realocações orçamentárias e, no futuro, pode contar com recursos provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), caso a taxação sobre o gás de cozinha seja restabelecida.

A proposta ainda aguarda o aval do Ministério da Fazenda antes de ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

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