A partir desta segunda-feira (3), entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central que autoriza o pagamento de qualquer boleto bancário via PIX.
A medida visa facilitar a vida dos consumidores e tornar as transações financeiras mais rápidas e seguras.
Mais praticidade para o consumidor com PIX
O pagamento de boletos sempre foi um desafio para muitos brasileiros devido à necessidade de digitar corretamente uma longa sequência numérica do código de barras.
Com a nova regulamentação, as empresas poderão disponibilizar um QR Code nos boletos, permitindo que os consumidores realizem o pagamento via PIX de forma instantânea.
Adesão não é obrigatória, mas tendência é de crescimento
De acordo com Ivo Mósca, diretor de Inovação e Produtos da Febraban, a adesão ao novo formato de pagamento não será obrigatória, cabendo às instituições financeiras e empresas decidirem pela implementação.
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“Esse avanço não é obrigatório. Ele depende primeiro da instituição financeira disponibilizar o serviço e, segundo, do interesse do emissor do boleto em incluir o QR Code. A vantagem é a redução de custos e uma melhor experiência para o cliente. Há uma tendência de que os emissores de boleto adotem essa solução como prática padrão”, explica Mósca.
Mais segurança nas transações
O Banco Central já havia autorizado alguns pagamentos via PIX, como contas de energia elétrica, de forma experimental. Agora, a permissão foi ampliada para todos os boletos bancários.
O especialista em segurança cibernética Antônio Ricardo Leocádio destaca que a novidade também pode aumentar a segurança das transações, permitindo que o pagador confira os dados da empresa antes de finalizar o pagamento.
“O boleto pago por PIX traz a capacidade de a pessoa conferir o nome da empresa para a qual está fazendo o pagamento, algo que não era possível com o código de barras. Antes, só era possível visualizar o código, o valor e o banco. Se houver qualquer problema de fraude, esses elementos podem ser usados como prova em uma investigação”, afirma Leocádio.
Com informações de G1.
Ipê Investimentos
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