Economia

Desemprego cresce 0,5% no 1º tri em relação ao período de outubro a dezembro de 2023, diz IBGE

O crescimento foi acompanhado por oito estados

Desemprego cresce 0,5% no 1º tri em relação ao período de outubro a dezembro de 2023, diz IBGE

A taxa de desemprego no País subiu para 7,90% no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 0,50 ponto percentual (p.p.) na comparação com o quarto trimestre de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento foi acompanhado por oito estados. 

Na análise das grandes regiões, a desocupação cresceu no Nordeste (aumento de 10,40% para 11,10%), no Sudeste (de 7,10% para 7,60%) e no Sul (de 4,50% para 4,90%), e se manteve estável nas regiões Norte e Centro-Oeste.

“A maior parte das UFs mostrou tendência de crescimento, embora apenas oito com crescimento estatisticamente significativo. A única exceção foi o Amapá. Nas demais 18 UFs, a taxa ficou estável”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios.

O estado nortista, único com queda na comparação trimestral, saiu de 14,20% no 4º trimestre passado para 10,90% no 1º trimestre deste ano.

Ainda assim, registrou a terceira maior taxa de desocupação do país, atrás de Bahia (14,00%) e Pernambuco (12,40%).

Registraram aumento na desocupação os estados do Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Rondônia (3,70%) e Mato Grosso (3,70%) ficaram estáveis e apresentaram a menor taxa no período.

Já na comparação anual, no confronto entre primeiros trimestres, nenhuma UF registrou aumento significativo. “

Isso mostra que na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, observada em outros trimestres, se manteve”, analisa Beringuy.

“O crescimento da taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2024 na comparação trimestral não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual”, complementa a pesquisadora.

Sair da versão mobile