Nesta quinta-feira (5), o dólar comercial (compra) encerrou em queda de 0,60%, cotado a R$6,01.
Dólar cai e Ibovespa sobe: mercado busca o tradicional rali de fim de ano?
ATUALIZAÇÕES DAS COTAÇÕES DO DÓLAR:
- – 14:46: Dólar comercial (compra): -0,96%, cotado a R$ 5,98.
- – 9:05: Dólar comercial (compra): -0,33%, cotado a R$ 6,027.
Na sessão anterior…
Na última quarta-feira, 4 de dezembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,13%, cotado a R$ 6,048.
O que influencia o dólar?
A política fiscal no Brasil continua a pressionar negativamente o real, o que tem valorizado o dólar.
Nos Estados Unidos, as vagas de emprego aumentaram em outubro e o mercado financeiro aguarda os dados do Payroll para ajustar expectativas sobre cortes nos juros pelo Federal Reserve (FED), enquanto dirigentes divergem sobre os próximos passos da política monetária.
Com a eleição e o retorno do republicano Donald Trump à Casa Branca, deve prevalecer uma política protecionista e tarifas sobre importações.
Já na China, o mercado espera novos estímulos econômicos que possam impulsionar os preços das commodities globalmente e impactar indiretamente a cotação da moeda.
Brasil
Nesta quinta-feira (5), o mercado financeiro local lida com uma agenda de indicadores econômicos e eventos esvaziada.
Os únicos movimentos que despertam atenção por aqui são a balança comercial semanal, de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) na Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.
Regime de urgência para o pacote fiscal corte de gastos
A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (4), os primeiros requerimentos de urgência para dois projetos do pacote fiscal de corte de gastos, mas ainda não existe a garantia de que serão aprovados até o fim do ano, como quer a equipe econômica.
As propostas incluem o arcabouço fiscal com novos gatilhos e o limite de 2,5% no crescimento real do salário mínimo.
As aprovações ocorreram por margens estreitas, o que indica a necessidade de negociações políticas para garantir o apoio necessário.
O governo busca agilizar a tramitação dos cortes de gastos, com a promessa de que o pacote vai ser votado nas próximas semanas.
Além disso, a tributação sobre dividendos passou a ser discutida, com a proposta de um imposto mínimo para rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais, com alíquota prevista entre 7,5% e 10,0%, a ser implementada em 2026.
Reforma tributária
O relator do projeto de lei que regulamenta a reforma tributária no Senado Federal, Eduardo Braga (MDB-AM), divulga o relatório na manhã da próxima segunda-feira (9).
À tarde, o texto vai ser lido na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Se houver tempo, a votação no plenário pode ocorrer logo após a leitura. Caso contrário, a votação vai ser adiada para o dia seguinte.
Banco Central
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal deve sabatinar os três indicados de Lula à diretoria do Banco Central (BC) na próxima terça-feira (10).
Os nomes devem ser votados no mesmo dia pelo plenário da Casa. São eles:
– Gilneu Vivan para a diretoria de Regulação do Sistema Financeiro.
– Nilton David para a diretoria de Política Monetária; e
– Izabela Correa para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.
Se aprovados, assumirão os cargos no início de 2025.
EUA
Nesta quinta-feira (5), o mercado norte-americano observa o volume semanal de pedidos de auxílio-desemprego.
Além disso, investidores monitoram a balança comercial.
Europa
Zona do Euro – As vendas no varejo da região da Zona do Euro recuaram 0,50% em outubro ante setembro, como esperado por analistas.
Na comparação anual, houve crescimento de 1,90%, ligeiramente abaixo da projeção de 2,00%.
Os dados de setembro foram revisados para alta anual de 3%, ante 2,9% inicialmente reportados.
Opep+
Nesta quinta-feira (5), acontece a reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+). Espera-se que se decida adiar os cortes de produção de petróleo pelo menos até março.