Economia

DÓLAR HOJE - Inflação no Brasil e pistas para os juros nos EUA influenciam câmbio nesta quarta-feira

Moeda encerrou esta quarta-feira (9) em alta de 1,00%, cotada a R$ 5,58

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ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:01: Dólar comercial (compra): +1,00%, cotado a R$ 5,587.
  • – 9:16: Dólar comercial (compra): +0,24%, cotado a R$ 5,545.

Brasil

Nesta quarta-feira (9), o mercado financeiro local observa os números da inflação, com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) em outubro.

Reforma Tributária

Reforma Tributária: senadores oficializam Eduardo Braga como relator do projeto
Entre as principais alterações, foi proposta a substituição de cinco tributos existentes—PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS—pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e Imposto Seletivo.

Gabriel Galípolo

Gabriel Galípolo, então diretor de Política Monetária e agora presidente eleito do Banco Central (BC), passou facilmente pela sabatina no Senado Federal, mas o mercado financeiro acredita que seu verdadeiro desafio vai vir no final de 2025, quando vai enfrentar pressão para cortar a taxa de juros.

Sergio Vale, da MB Associados, e Luis Leal, da G5, concordam que Galípolo vai ser cobrado por uma economia forte até 2026.

Apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantir liberdade nas decisões do Banco Central (BC), Galípolo indicou que o Comitê de Política Monetária (COPOM) não vai ignorar o Palácio do Planalto.

O mercado financeiro interpreta que a relação entre o Banco Central e o governo federal não vai ser de isolamento.

Enquanto Galípolo era sabatinado, Lula voltou a declarar que os juros devem cair.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

EUA

Nesta quarta-feira (9), o mercado norte-americano acompanha a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (FED), o Banco Central dos Estados Unidos.

Ata do FOMC: Fed tende a seguir ritmo de cortes de 25 pontos-base, diz economista

Investidores buscam pistas para entender melhor o futuro da trajetória dos juros.

Além disso, acontece uma nova rodada de falas de dirigentes do Federal Reserve (FED).

Desta vez, Austan Goolsbee, Tom Barkin, Raphael Bostic, Lorie Logan, Mary Daly, Philip Jefferson e Susan Collins.

Na sessão anterior

Na última terça-feira, 8 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,86%, cotado a R$ 5,53.

O que gerou esse movimento de alta?

O dia foi marcado por aversão ao risco devido ao conflito no Oriente Médio, enquanto as medidas de estímulo econômico da China não animaram o mercado, já que o país decidiu escalonar o pacote em razão dos riscos da eleição presidencial nos EUA.

Nos EUA, existem expectativas de um corte de juros de 0,25%, o que impulsionou o dólar, pois o mercado esperava um corte de 0,50%.

No Brasil, o destaque foi a aprovação de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central.

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