Economia

DÓLAR HOJE - Expectativa por Jerome Powell no Jackson Hole, pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e PMIs pelo mundo influenciaram câmbio

O dólar volta a subir diante do real, após a baixa curta de ontem

- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
- Marcello Casal Jr/Agência Brasil

ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:00: Dólar comercial (compra): +1,98%, cotado a R$ 5,59.
  • – 9:24: Dólar comercial (compra): +0,66%, cotado a R$ 5,517.

Na sessão anterior

Na última quarta-feira, 21 de agosto, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,07%, cotado a R$ 5,480.

Ontem, a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, influenciou as cotações da moeda. Após a publicação, cresceram as expectativas pelo corte de juros nos Estados Unidos em setembro.

Os dirigentes agora observam o mercado de trabalho para definir o tamanho dos cortes.

O discurso de Jerome Powell, em Jackson Hole, na próxima sexta-feira (23), pode influenciar a continuidade da queda do dólar.

Se o dólar ficar abaixo de R$ 5,50, reduz-se a probabilidade de aumento da taxa básica de juros Selic pelo Banco Central.

Brasil

Nesta quinta-feira (22), o mercado financeiro local acompanha a divulgação dos dados de arrecadação federal de julho, às 10:30.

Além disso, investidores observam dirigentes do Banco Central (BC) discursar em eventos.

Diogo Guillen participa de evento da PUC-Rio (11:00), Gabriel Galípolo faz palestras em congresso da FENABRAVE (14:30) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV) (17:00), ao passo que Roberto Campos Neto participa, à noite (21:00), do primeiro dia do simpósio de Jackson Hole.

EUA

Nesta quinta-feira (22), o mercado financeiro norte-americano observa alguns números importantes para calibrar expectativas.

Às 9:30, os Estados Unidos da América (EUA) divulgarão o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana e o índice de atividade nacional de julho.

Às 10:30, serão informados os números do Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto preliminar de agosto.

Federal Reserve

A ata revelou que o Federal Reserve está satisfeito com a inflação, mas agora se preocupa com a desaceleração acentuada do mercado de trabalho.

Alguns membros do Fed até defenderam um corte antecipado em julho, e sugerem que o relaxamento monetário pode ocorrer antes da próxima reunião.

Agora, a questão se volta mais sobre o tamanho do corte, e não o momento. Um relatório de emprego fraco pode aumentar a chance de um corte maior (0,50 p.p.).

PMIs

Alemanha, Japão, Reino Unido e Zona do Euro informam PMIs de agosto

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão subiu de 52,5 pontos em julho para 53,0 em agosto, informou uma pesquisa preliminar da S&P Global em parceria com o Jibun Bank divulgada nesta quinta-feira (22).

Enquanto isso, o PMI Industrial deixou a zona de contração, de 49,10 pontos, para expansão, em 50,90 pontos no mesmo período.

O PMI de Serviços se expandiu de 53,70 pontos para 54,00 na mesma comparação.

Pela Europa, na Alemanha, o PMI composto se agravou na zona de contratação, de 49,10 para 48,50 pontos em agosto.

O PMI Industrial cedeu de 43,20 para 42,10 pontos na mesma passagem.

No Reino Unido, o PMI composto se expandiu de 52,80 para 53,40 pontos em agosto – o maior nível do indicador nos últimos quatro meses.

O PMI Industrial avançou de 52,10 para 52,50 pontos, enquanto o PMI de Serviços cresceu 0,80 ponto, de 52,50 para 53,30 pontos.

Na região da Zona do Euro, o PMI composto cresceu de 50,20 para 51,20 pontos em agosto – o maior patamar em três meses.

O PMI Industrial, contudo, caiu de 45,80 para 45,60 pontos, enquanto o PMI de Serviços avançou de 51,90 para 53,30 pontos.

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