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ATUALIZAÇÃO DA COTAÇÃO DO DÓLAR:
- Fechamento: Dólar comercial (compra): +1,50%, cotado a R$ 5,916.
- – 10:20 – Dólar comercial (compra): +0,04%, cotado a R$ 5,830.
- – 9:05 – Dólar comercial (compra): +0,13%, cotado a R$ 5,836.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta sexta-feira (28), a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
A atual presidente do PT assume o cargo no lugar de Alexandre Padilha, que foi realocado para comandar o Ministério da Saúde após a saída de Nísia Trindade. A posse de ambos está marcada para 10 de março.
‘Seguirei dialogando’, diz Gleisi Hoffmann ao assumir SRI; mercado reage com queda do Ibovespa
No último pregão…
Na última quinta-feira (27), o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,83.
O que influencia o dólar?
A decisão do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de impor tarifas adicionais sobre Canadá, México e China elevou a incerteza nos mercados ao redor do mundo e fortaleceu o dólar.
As expectativas de que os juros nos Estados Unidos (EUA) permaneçam inalterados ao longo do ano sustentam o dólar forte, uma vez que taxas elevadas tornam os ativos norte-americanos mais atrativos para investidores.
Por conta disso, um fator determinante para o mercado nesta sexta-feira (28) vai ser o Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE) nos EUA, principal indicador de inflação para decisões do Federal Reserve (FED).
No Brasil, o alto déficit em conta corrente sinaliza vulnerabilidade econômica, o que pode pressionar ainda mais o real.
Brasil
Nesta sexta-feira (28), o mercado financeiro local atua com uma agenda de indicadores e eventos econômicos esvaziada.
Impopularidade de Lula
A nova pesquisa Quaest revelou que a reprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ultrapassa 60% em pelo menos seis Estados, o que intensifica as preocupações no Palácio do Planalto sobre a impopularidade do presidente da República.
Integrantes da própria base aliada apontam três fatores que desgastam o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT): erros na economia, falta de articulação política e distanciamento da realidade da população.
Na economia, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desautorizou Fernando Haddad (PT-SP), ministro da Fazenda, em temas cruciais do ajuste fiscal, como a Taxa das Blusinhas, a reoneração da folha de pagamentos de dezessete setores e a atualização do Imposto de Renda (IR).
A apatia política do presidente da República preocupa aliados. Muitos repetem que “Lula não seria mais o mesmo” e destacam sua falta de diálogo com parlamentares, governadores e prefeitos.
Alimentos
O governo estuda reduzir o imposto de importação de milho, trigo, óleo de soja e etanol para conter a alta dos preços e recuperar apoio político.
A decisão ainda não foi deliberada, pois existem divergências sobre sua eficácia. Alguns defendem que o Palácio do Planalto precisa demonstrar ação concreta.
Os ministros Carlos Fávaro (PSD-MT)(Agricultura), Paulo Teixeira (PT-SP)(Desenvolvimento Agrário) e o secretário Bruno Moretti discutiram a medida na véspera, com a presença de Edegar Pretto, da CONAB.
EUA
Nesta sexta-feira (28), o mercado norte-americano observa uma leva de indicadores econômicos relevantes.
O primeiro deles diz respeito aos gastos com consumo e renda pessoal, medidos pelo Índice de Preços de Gastos com consumo (PCE) e o seu núcleo referente ao mês de janeiro, às 10:30.
Depois, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de fevereiro, às 11:45.
Esses dados dos EUA podem influenciar as expectativas sobre os juros, em meio à economia fraca e à inflação resiliente.
Tarifas de Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, confirmou tarifas de 25% sobre México e Canadá a partir de terça-feira, 4 de março, além de dobrar a taxa sobre produtos chineses em retaliação ao fentanil.
A decisão gerou reações imediatas.
O ministro do Comércio da França prometeu retaliação firme, enquanto Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, anunciou uma resposta “extremamente forte e imediata”.
O mercado global foi surpreendido, pois aguardava um novo adiamento ou a suavização das tarifas para negociação.
Volodymyr Zelensky em Washington
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky visita Donald Trump nesta sexta-feira (28), mas, na véspera, diplomatas dos EUA e da Rússia se reuniram em Istambul, na Turquia, para discutir a normalização das relações entre suas embaixadas.
O Kremlin afirmou que as conversas ocorreram após um telefonema entre Donald Trump e Vladmir Putin.
Em evento, Putin elogiou o pragmatismo do governo Donald Trump em comparação com seus antecessores.
Trump reafirmou seu posicionamento na guerra. Ao lado de Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, disse respeitar os ucranianos, mas não se desculpou por chamar Zelensky de ditador.
Starmer pediu apoio à Ucrânia, mas Donald Trump manteve confiança em Vladimir Putin para evitar um novo conflito.