Deixa como está

Presidência do Brics: Brasil descarta usá-la para propor moeda comum

O grupo visa como prioridade a interligação de sistemas de pagamento entre países para fomentar comércio e investimentos e ampliar o uso de moedas locais como alternativa ao dólar

Presidência do Brics
Presidente do Brasil no Brics, Lula lidera reunião do bloco em fevereiro na África do Sul durante encontro do G20 para discutir sistema de pagamentos | Crédito: Reprodução

O Brasil não vai usar sua presidência do Brics em 2025 para propor uma moeda comum do grupo. Segundo quatro fontes à Reuters, de acordo com a agência, em reportagem assinada por Bernardo Caram, Lisandra Paraguassu e Marcela Ayres.

O grupo visa como prioridade a interligação de sistemas de pagamento entre países para fomentar comércio e investimentos. Além de ampliar o uso de moedas locais como alternativa ao dólar.

Na versão reportada à agência, o grupo quer apenas soluções que possam reduzir a dependência do dólar.

Ao estimular novas tecnologias e promover o barateamento dessas operações, o Brics se apoiaria sobre padrões compatíveis com os desenvolvidos por organismos multilaterais mais amplos, como o Banco de Compensações Internacionais (BIS), disseram três fontes.

Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Indonésia compõem o grupo.

Representantes do Brics se encontrarão na África do Sul no final de fevereiro, às margens das reuniões do G20, quando o plano vai ser apresentado aos pares pelo Brasil, que assumirá a presidência do Brics, disseram as fontes à Reuters.

Sair da versão mobile