De olho no gigante asiático

PIB da China cresce 4,6% no 3º trimestre, menor resultado em 18 meses

O dado foi revelado pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS) nesta sexta-feira (18), em Pequim

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O Produto Interno Bruto (PIB) da China registrou um crescimento de 4,6% no terceiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O dado foi revelado pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS) nesta sexta-feira (18), em Pequim.

Este aumento representa uma desaceleração em relação ao crescimento de 4,70% observado no segundo trimestre, o ritmo mais lento desde o início de 2023, quando o país se recuperava de três anos de restrições relacionadas à COVID-19.

Comparativo com os trimestres anteriores da economia da China

No terceiro trimestre, o PIB cresceu 0,90% em relação ao segundo trimestre, que, por sua vez, registrou um aumento de 0,70% em relação ao primeiro trimestre.

Esses números foram divulgados em um momento crítico, já que as autoridades chinesas se esforçam para cumprir uma meta de crescimento anual de cerca de 5%, estabelecida em março.

O presidente Xi Jinping enfatizou a importância de atingir essa meta no mês passado, à medida que novos sinais de fragilidade econômica se acumulavam.

Medidas de estímulo e desafios se prorrogam

Surpreendentemente, em um movimento proativo, Pequim anunciou uma série de medidas voltadas para o crescimento econômico no final de setembro, como cortes nas taxas de juros, redução dos custos de hipotecas e aumento do suporte financeiro para incorporadores imobiliários em dificuldades.

Apesar das dificuldades, as exportações da China surgem como um ponto positivo, embora tenham esfriado significativamente no último mês, em parte devido à redução da demanda externa e ao aumento das barreiras comerciais impostas por outros países sobre produtos chineses.

Embora o governo chinês tenha sinalizado que vai aumentar os estímulos fiscais nos próximos meses, especialistas apontam que as autoridades podem evitar a distribuição de dinheiro direto às famílias ou a ampliação dos gastos com assistência social.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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