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A PNAD Contínua de novembro de 2024 a janeiro de 2025, divulgada nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a taxa de desemprego no Brasil chegou a 6,5% – 0,30 ponto percentual a mais em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,2%).
Trata-se da segunda variação positiva em sequência, após o menor nível de desocupação da série histórica registrado no trimestre móvel de setembro a novembro (6,10%).
A taxa de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) ficou em 15,5%, resultado considerado estável na comparação trimestral (15,4%).
Cerca de 7,2 milhões de pessoas estavam desocupadas no país, de novembro de 2024 a janeiro de 2025. Na comparação com o trimestre móvel anterior (agosto a outubro), houve aumento de 5,30%, o que corresponde a mais 364 mil indivíduos sem ocupação.
No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando existiam 8,30 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 13,10%, uma redução de 1,1 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.
A quantidade de pessoas ocupadas ao final do trimestre que terminou em janeiro deste ano era de aproximadamente 103,0 milhões. Isso significa uma diminuição de 0,6% em relação ao trimestre anterior.
A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 38,3%, equivalente a 39,5 milhões de trabalhadores informais.
Esse índice foi inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,90%) como no mesmo trimestre de 2024 (39,0%).
Nenhum dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua do IBGE registrou crescimento na ocupação frente ao trimestre móvel anterior.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.343,00 no trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025, crescimento de 1,4% em relação ao trimestre encerrado em outubro e de 3,70% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.
Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 339,50 bilhões, estável no trimestre e em alta de 6,2% (mais R$ 19,90 bilhões) no ano.