Em discurso a alunos da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo (SP), na última quinta-feira (22), Gabriel Galípolo afirmou que “houve uma interpretação inadequada” a algumas de suas falas recentes sobre a taxa básica de juros Selic.
O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) e virtual sucessor de Roberto Campos Neto à frente da autarquia afirmou que suas declarações não colocaram a instituição em um “corner” e tornou a repetir que o Comitê de Política Monetária (COPOM) vai subir a taxa básica se necessário.
Galípolo disse discordar “respeitosamente” das interpretações do mercado financeiro sobre o BC ter ficado em um “corner”, em referência a uma situação difícil, mas afirma que o mais difícil para a instituição seria lidar com uma inflação fora da meta – no que classificou como uma “situação desconfortável”.
De acordo com o economista, ter que subir juros, sim, seria uma situação cotidiana.