Expectativas

Banco Central e economistas debatem perspectivas para Selic e inflação em 2025

Analistas discutem a manutenção da Selic alta e os impactos da inflação em 2025, com destaque aos desafios fiscais e o cenário externo

Banco Central (BC)
Ed Alves/CB/DA.Press

Em reunião com os diretores do Banco Central, Diogo Guillen e Paulo Picchetti, economistas reforçaram a preocupação com a inflação e a política fiscal do Brasil, de acordo com informações do Broadcast.  

Durante o encontro, a maioria dos analistas acredita na necessidade de continuar o aumento da Selic. A taxa deverá alcançar 15% ao final do ciclo de aperto. 

Embora alguns economistas tenham levantado a possibilidade de redução da taxa básica de juros ainda este ano, a maioria não vê espaço para cortes, dada a persistente pressão inflacionária.   

As perspectivas para a atividade econômica brasileira em 2025 são de desaceleração, embora haja expectativa de algum impulso do setor agrícola no primeiro semestre. 

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Perspectivas para inflação  

Os analistas projetam que o IPCA de 2025 ficará entre 5% e 5,50%, acima do teto da meta estipulada, de 4,50%.  

A preocupação maior da inflação é sobre bens comercializáveis, sensíveis à variação cambial. Ainda mais, os analistas se preocuparam com a rigidez associada à atividade econômica e ao mercado de trabalho. 

Desafios fiscais e impactos no mercado  

Além da inflação, a política fiscal continua sendo um ponto importante. Os economistas dão destaque sobre como os preços de ativos têm refletido a dinâmica da dívida pública, em vez de seguirem os objetivos estabelecidos pelo arcabouço fiscal.   

Além disso, os analistas alertaram que o cenário externo se torna mais adverso para economias emergentes, independentemente das incertezas em torno da política econômica dos Estados Unidos, especialmente sob a gestão de Donald Trump. 

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