No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,4% frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal, segundo as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).
A expectativa mediana do mercado financeiro era de uma alta de 0,9%, bem abaixo do resultado. A alta de Serviços (1,0%) e Indústria (1,8%) contribuíram para essa taxa positiva. Em contrapartida, a Agropecuária apresentou queda de 2,30% no período.
Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 3,30% e foi acompanhado, mais uma vez, pelos Serviços (3,50%) e pela Indústria (3,90%), enquanto a Agropecuária mostrou recuo de 2,90%.
Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Investimentos, afirmou que a casa identificou um crescimento mais sensível ao ciclo fiscal e “muito espalhado”, diferente do crescimento de 2023, que ficou mais concentrado no setor agro.
A estrategista também pontuou que as aberturas mais dependentes das condições internas cresceram expressivamente, com destaque para a Construção, que avançou 14,9%, em um trimestre com ajuste sazonal.
A Warren projeta que o PIB deve crescer 2,9% neste ano e algo próximo a 2% em 2025. Para a Guide Investimentos, a leitura do PIB corrobora a visão de que a economia brasileira fechou o 1º semestre de 2024 em forte expansão.
Para a casa, o destaque ficou para a absorção interna em meio à manutenção de um mercado de trabalho aquecido e uma massa de rendimentos na máxima histórica. O movimento, segundo a Guide, impulsiona avanços do consumo das famílias e a alta de serviços.