Novidade no PIX

Pix ganha novas regras de segurança e funcionalidades a partir de novembro

Banco Central estabelece novos limites para transações e prepara o lançamento do Pix por aproximação

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PIX | Foto/Canva

Com mudanças significativas para reforçar a segurança, o Banco Central implementou novas medidas e limites para o Pix a partir desta sexta-feira (1).

As alterações envolvem limites de transferência para dispositivos novos, novas ferramentas de combate a fraudes e o lançamento do Pix por aproximação.

Essas mudanças afetam todas as instituições financeiras participantes, incluindo cerca de 900 bancos e instituições de pagamento.

Novas regras de segurança

Desde 1º de novembro, quem utiliza o Pix em um celular ou computador não cadastrado junto ao banco estará sujeito a um limite de R$ 200 por transação e R$ 1.000 por dia.

Esse novo limite é automático e visa reduzir o risco de fraudes realizadas a partir de dispositivos diferentes dos usados com frequência pelo cliente.

Para evitar restrições, o cliente pode cadastrar o novo aparelho junto ao banco, elevando o limite de transações.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça que as instituições devem orientar o cliente sobre como registrar o dispositivo de forma segura, dentro do próprio aplicativo bancário.

Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, alerta: “Não clique em links de e-mails, WhatsApp ou SMS que solicitem dados bancários. Mensagens fora dos canais oficiais são, geralmente, tentativas de golpe”.

Além dos novos limites, os bancos devem adotar soluções de gerenciamento de risco para identificar transações atípicas.

A obrigatoriedade de monitoramento inclui o uso de informações da base do Banco Central, que ajuda a identificar possíveis fraudes no perfil do cliente.

A cada seis meses, os bancos devem revisar os dados de segurança de cada cliente.

Caso um cliente registre incidentes frequentes com Pix, como queixas de débitos indevidos ou vazamento de informações, a instituição poderá agir, adotando restrições de tempo, limites diferenciados ou bloqueios temporários para proteger o usuário.

Pix por aproximação

Em breve, o Pix por aproximação será uma realidade no Brasil. Esse novo recurso, que deve ser anunciado oficialmente na próxima semana, permitirá o pagamento por aproximação com celulares ou relógios digitais habilitados em carteiras como Google Pay e PicPay.

Com isso, o usuário terá a conveniência de realizar transferências com um simples toque, similar ao uso de cartões com tecnologia contactless.

Pix agendado recorrente

Em operação desde 28 de outubro, o Pix agendado recorrente funciona de maneira semelhante ao débito automático, possibilitando pagamentos de valor fixo agendados, sem taxas adicionais e sem a necessidade de autenticação em cada transação.

Ideal para mesadas, doações e aluguel, o novo recurso permite ao usuário determinar a periodicidade dos pagamentos.

No dia programado, o valor é automaticamente debitado da conta do pagador e transferido para o recebedor.

Caso a conta não tenha saldo, a operação não é concluída, e o cliente recebe um aviso do banco, que tentará novamente realizar o pagamento entre 18h e 21h. Caso falhe novamente, o cliente será notificado mais uma vez.

Até abril de 2025, todas as instituições participantes do Pix deverão oferecer o Pix agendado recorrente a seus clientes.

Com informações do jornal Folha de S. Paulo.

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