Os contratos futuros de cacau atingiram um preço recorde superior a US$ 12 mil — cerca de R$ 73 mil — por tonelada em Nova York, elevando o mercado global do cacau a um novo valor histórico.
A alta, de 3,4%, levou os contratos para US$ 12.163 por tonelada. O aumento é impulsionado por uma série de fatores, bem como a redução na produção da Costa do Marfim, principal produtor mundial de cacau, o que renovou temores sobre a escassez do produto.
O que elevou o preço do cacau?
O preço do cacau sofreu um aumento durante o ano de 2024, com valores quase três vezes maiores do que os registrados anteriormente.
A principal razão por trás dessa disparada nos preços é a colheita irregular na Região Oeste da África, assim, gerou o maior déficit de produção da história do cacau.
Com a produção em queda, empresas e consumidores se viram forçados a recorrer aos estoques já baixos, aumentando ainda mais a pressão sobre os preços.
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Além disso, o progresso nos preços foi acompanhado por uma alta de mais de 3% nos futuros de cacau na bolsa de Londres.
Outro fator que pode estar contribuindo para a volatilidade nos preços do cacau é a baixa liquidez nas bolsas de commodities.
O interesse aberto por contratos de cacau caiu para o nível mais baixo em uma década.
Previsões de produção menor na Costa do Marfim
O preço do cacau reflete a produção de cacau na Costa do Marfim, que responde por mais de um terço da oferta mundial. Esse valor deverá cair para 1,9 milhão de toneladas na temporada 2024-2025.
Esta previsão é quase 10% inferior à estimativa inicial do governo, que projetava uma produção entre 2,1 e 2,2 milhões de toneladas.
Ipê Investimentos
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