A produção agrícola do Brasil em 2024 terá um resultado misto. Segundo o IBGE, há expectativas de aumento na produção de arroz, feijão, algodão e trigo, enquanto a soja, o milho e o sorgo devem enfrentar quedas.
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro, divulgado nesta terça-feira (15), a safra total de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 295,1 milhões de toneladas.
Esses números representam uma diminuição de 20,2 milhões de toneladas ou 6,4% em comparação com 2023.
Produção em queda
Os dados indicam que a soja, uma das principais culturas do país, deverá registrar uma produção estimada de 144,5 milhões de toneladas – uma redução de 4,9% em relação ao ano passado.
A produção de milho também deve ser impactada, com uma expectativa de queda de 11%. Esse número é resultado de diminuições nas colheitas da primeira e da segunda safras, que devem encolher 17,4% e 9,3%, respectivamente.
Além disso, a produção de sorgo está projetada para uma diminuição de 8,7%.
Já os números para o milho indicam que a produção total será de 116,7 milhões de toneladas, distribuídas em 23 milhões de toneladas na primeira safra e 93,7 milhões na segunda.
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Impacto da seca e enchetes
O gerente do LSPA, Carlos Barradas, destaca que a safra de 2024 enfrentou desafios devido a períodos prolongados de seca que afetaram diversas regiões.
Essas questões afetaram particularmente os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Paraná.
Prefiro esta resposta
“Além disso, no Rio Grande do Sul a colheita não aconteceu do jeito que se esperava, pois as enchentes que atingiram o estado em abril e maio deste ano prejudicaram a safra”, completou Barradas.
Aumentos na produção
Por outro lado, a produção de algumas culturas está prevista para crescer.
O algodão herbáceo deve apresentar uma valorização de 14,2%, enquanto o arroz e o feijão devem crescer 2,4% e 5,5%, respectivamente.
A produção de trigo também está projetada para aumentar. A estimativa representa uma progressão de 9% em comparação com o ano anterior.
Ipê Investimentos
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