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3 anos de Open Finance no Brasil: quais são as perspectivas para o futuro?

Quase 70% dos brasileiros aprovam o sistema e o número de usuários deve chegar a 60 milhões até 2025

Open Baking - Agência Brasil
Open Baking - Agência Brasil

Ontem (1º), celebramos três anos de Open Finance no Brasil. 

Em três anos, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) contabilizou 40 milhões de consentimentos ativos de clientesmais de 27,0 milhões de CPFs únicos registrados, com mais de 800 instituições cadastradas, entre bancos, cooperativas de crédito, fintechs e iniciadoras.

De acordo com a entidade, quase 70% dos brasileiros aprovam o sistema e o número de usuários deve chegar a 60 milhões até 2025.

“À medida que o Open Finance no Brasil comemora seu terceiro aniversário, observamos uma trajetória marcada pela inovação e pioneirismo. O modelo brasileiro de implementação, tido como exemplo global pelo Banco Mundial, tem se destacado pela sua abordagem regulatória ampla e pró-concorrência, estabelecida até mesmo antes da introdução do Pix, com as normativas que abarcaram o sistema de pagamentos no Brasil”, afirmou Gustavo Bresler, COO da fintech Iniciador e vice-coordenador do Grupo de Trabalho de UX do Open Finance, compilou um grande apanhado desses últimos anos e o que esperar do Open Finance em 2024.

A adesão ao Open Finance no Brasil já ultrapassou 11,0% da população, e suoerou em termos absolutos e proporcionais o Reino Unido, pioneiro na implementação deste sistema.

“Esse sucesso reflete não apenas a eficiência do modelo brasileiro, mas também seu histórico regulatório e a disposição do país em abraçar novas tecnologias financeiras”, destacou Bresler. 

As perspectivas para o Open Finance no Brasil são altamente otimistas para 2024, especialmente com o Banco Central (BC) que planeja introduzir novos produtos a partir de abril.

“Este ano promete ser um marco, com os bancos competindo para oferecer o compartilhamento de dados e realizar pagamentos automáticos entre contas do mesmo titular, uma funcionalidade conhecida como transferências inteligentes. Este avanço sinaliza um futuro onde a automação financeira e a interoperabilidade com segurança regulatória ganharão ainda mais importância”, pontua o executivo.

Quais são as perspectivas para o futuro nos pagamentos?

  • – transferências inteligentes, a primeira camada programática em cima do Pix;
  • – pix automático para qualquer recebedor, via Open Finance;
  • – monitoramento de conversão mínima da Iniciação de Pagamento (meta de 80%);
  • Expectativas: possibilidades de iniciações com maior número de recebedores e pagadores.

E as futuras movimentações?

  • – consentimento por quanto tempo o usuário desejar;
  • – monitoramento da qualidade dos dados e da jornada do cliente;
  • – novos escopos: câmbio, credenciamento (maquininhas de cartões), seguros, previdência e capitalização;
  • – combinação com o open insurance;
  • Expectativas: webhooks com notificações para mudanças nos dados

As informações são de Motim.

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