O BTG Pactual (BPAC11) reiterou sua recomendação de compra para as ações da SmartFit (SMFT3), com preço-alvo de R$ 33,00. A indicação sucede a divulgação do balanço do quarto trimestre do ano passado da companhia.
Por volta das 11:20 desta quarta-feira (16), as ações disparavam 6,06%, a R$ 19,09, em reação aos números.
Em seu relatório, o BTG celebra que os resultados da empresa melhoram à medida que a economia reabre.
São, ao todo, 3 milhões de usuários na rede de academias – altas de 9% trimestre a trimestre e de 16% ano a ano, o que representa um número de 91% do que fora registrado em período pré-pandemia.
No Brasil, a base total de membros aumentou em 9,5% na comparação trimestre a trimestre e 6,8% ano a ano – 85% do que havia sido reportado em nível pré-pandemia de Covid-19.
A empresa adicionou 165 unidades em 2021, e chegou ao total de 1.077 unidades.
A receita líquida totalizou R$ 546 milhões, alta de 42% em relação ao quarto trimestre de 2020, quando 88% de suas academias estavam fechadas e a SmartFit congelou as assinaturas a serem pagas pelos usuários.
O BTG prevê uma recuperação gradual do setor nos próximos trimestres, o que pode ser atrasado no semestre por um cenário macroeconômico mais difícil.
Analistas veem o SmartFit soberbamente posicionado para aumentar sua participação de mercado na América Latina, com visão positiva baseada em quatro pilares:
(i) 1.077 academias, 430 mil assinaturas digitais e 2,8 milhões de membros em 14 países em fevereiro;
(ii) a atrativa economia unitária das academias;
(iii) desenvolvimento do seu ecossistema de bem-estar; e
(iv) exposição a um setor fragmentado à beira de uma forte recuperação do consumo de serviços em todo o mundo, já visto em muitos países.