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Fundos Multimercados: após o pior ano de performance relativa ao CDI, podem se recuperar?

Na contramão do mercado, o Genebra Covered Call LS FIM, da Ouro Preto Investimentos, fechou o mês de novembro com uma posição de caixa de aproximadamente de 24,2%

- Nicholas Cappello via Unsplash
- Nicholas Cappello via Unsplash

Apesar da natural volatilidade por conta do cenário eleitoral local, os Fundos Multimercados conseguiram prever a alta dos juros americanos e superar os Certificados de Depósito Interbancário (CDIs) em 2022.

No entanto, à medida que o ciclo de alta se esgotava, gestores apresentaram dificuldade de identificar as próximas tendências do mercado, analisou Eduardo Otero, líder do time de Alocação da Warren Investimentos.

O executivo avalia que este foi o pior ano de performance relativa ao CDI para a classe, quando consideramos o IHFA (Índice de Hedge Fund
Anbima), principal benchmark dos gestores de multimercados.

Na contramão do mercado, o Genebra Covered Call LS FIM, da Ouro Preto Investimentos, fechou o mês de novembro com uma posição de caixa de aproximadamente de 24,2% – uma rentabilidade positiva de 4,40%, o que representa um retorno de 476% do CDI.

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O fundo visa proporcionar a valorização de suas cotas, por meio de aplicações de, no mínimo, 67,0% (sessenta e sete por cento) dos seus recursos em
ações de companhias admitidas à negociação em mercado organizado e/ou ativos financeiros e/ou modalidades operacionais de renda variável
disponíveis nos mercados financeiro e de capitais em geral.

Desde o início da nova política de investimento, em janeiro de 2022, o fundo performa acima do CDI, do Ibovespa (IBOV), do dólar, da inflação e de seu principal benchmark, o IHFA.

Na análise do mercado em geral, em relatório da Warren Investimentos, Otero afirmou que a classe, geralmente, se beneficia ao “surfar” tendências do mercado e destacou alguns que serão importantes para os gestores em 2024:

“O ritmo de crescimento da economia americana vai desacelerar? Se sim, até que ponto?”, questiona. Ele afirma que, nos preços atuais, o mercado indica que o Federal Reserve (Fed) não apenas interrompeu o processo de alta de juros, como também, vai iniciar a queda dos juros em 2024.

“A combinação desse cenário com um crescimento saudável da economia pode contribuir para um movimento de alta das bolsas e reforçar a tendência de queda dos juros no Brasil”, comenta.

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