Há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, quando a República Galáctica tornou-se um Império Galáctico, iniciaram-se os trabalhos da construção da Estrela da Morte. Com o objetivo de dominar a galáxia, nada seria mais efetivo que produzir uma estação espacial com 160 km de diâmetro, simulando uma cratera.
Transportando Stormtroopers, caças TIE e Darth Vader, o sith mais temeroso da galáxia, a Estrela da Morte causou receio entre os fãs desde o lançamento da antologia de Star Wars. Mas não é “só” isso. A grande arma que a estação carrega é um laser capaz de dizimar planetas em poucos minutos.
O primeiro filme da franquia deixou claro o principal objetivo da Aliança Rebelde: destruir a estação espacial. Missão dada é missão cumprida — de fato! Não só uma vez, mas os Rebeldes conseguiram destruir a Estrela da Morte em duas ocasiões. A primeira ocorreu em “Star Wars IV: New Hope”, quando Luke Skywalker, com um caça T-65B X-Wing, disparou diversos torpedos pela porta de escape térmico da estação.
A segunda destruição foi em “Star Wars VI: Return of Jedi”, em 1983. Na ocasião, a Estrela da Morte não estava em seu estágio final, já que arcava com as consequências da demolição do primeiro longa. No confronto denominado como “Batalha de Endor”, os Rebeldes, mais uma vez, dizimaram a estação espacial e instalaram a paz na galáxia.
No entanto, saindo da ficção, estudantes de engenharia dos Estados Unidos calcularam quanto custaria a produção e quais seriam as consequências financeiras caso ela fosse destruída.
Sonho utópico
De acordo com estudantes de engenharia da Universidade de Lehigh, seria necessário a quantidade de 1,08 quintilhões de aço para construir a Estrela da Morte. Segundo a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), foram produzidas 1896 milhões de toneladas de aço no mundo apenas em 2020. Diante desses números, já é possível sonhar com a produção da estação.
Contudo, falando de dinheiro, a questão é desmotivadora. Divulgado pela Aço Xangai, uma tonelada de vergalhão de aço custa, atualmente, US$ 909,92. Apenas o orçamento do recurso básico custaria US$ 9,8 quatrilhões, aproximadamente 13 mil vezes o PIB anual da Terra. No último balanço do Banco Mundial, o último PIB mundial foi de US$ 84,71 trilhões. O tempo é outro fator importante: levariam mais de 830 mil anos para a construção ser concluída.
Os fãs que torciam desde o início para que os Rebeldes destruíssem a Estrela da Morte comemoram com ênfase o final de “Star Wars VI: Return of Jedi”. No entanto, no mundo real a reação do público seria diferente, sobretudo pelas consequências financeiras.
Zachary Feinstein, especialista em engenharia elétrica na Universidade de Washington, afirmou que o impacto seria desastroso caso a estação espacial fosse destruída duas vezes, como aconteceu nos longas. Segundo Feinstein, os prejuízos seriam mais de US$ 500 quintilhões de dólares, trazendo prejuízos financeiros para todas as bolsas de valores de todo universo.
Apesar de ser muito difícil imaginar a construção da Estrela da Morte, os fãs ainda conseguem mergulhar a fundo na estação espacial através de filmes, séries e livros. Pelo menos, a paz da galáxia será mantida por muito mais tempo.
Que a força esteja com você!