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IPCA: entenda como o índice impacta seus investimentos

Investir em ativos atrelados ao IPCA é uma maneira de proteger sua carteira da inflação e garantir poder de compra futuro

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O IPCA de janeiro avançou 0,54%, maior alta para o primeiro mês do ano desde 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice chegou a 10,38%, acima dos 10,06% apresentados anteriormente e, conforme o Boletim Focus desta semana, as expectativas são de que o IPCA termine 2022 em 5,44%. Mas você sabe como o IPCA influencia seus investimentos?

Primeiro, é importante entender que, de maneira geral, o IPCA impacta a saúde financeira do brasileiro ao correr o poder de compra das famílias cada vez que ele sobe. Isso significa que quanto maior for a inflação (medida pelo índice), maiores são as variações de preços dos produtos e serviços. Sabe aqueles R$ 200 que antes você usava para comprar diversos produtos no mercado e hoje não dão para nada? É influência dessa corrosão.

E seus investimentos com isso?

Conforme a Ativa Investimentos, para compreendermos o impacto do IPCA nos investimentos, é preciso primeiro entender a diferença entre o ganho nominal que um ativo qualquer proporciona e o seu ganho real

Sempre que somos apresentados à oferta de algum produto de investimento, a informação mais valorizada pela maioria das pessoas é a sua rentabilidade.

A rentabilidade de um ativo é um dado importante, pois é a partir dele que podemos ponderar o custo de oportunidade entre aportar capital nesse produto ou não. Porém, é preciso se atentar que o critério correto de avaliação do retorno de um ativo não são os seus rendimentos nominais, mas sim o seu rendimento real. 

O rendimento real representa o valor efetivamente ganho em uma aplicação após descontada a inflação do período.

Afinal, se um produto proporciona um ganho nominal de 6% e a inflação da época for de 2%, o investidor terá de fato apenas 4% de ganho líquido sobre o seu capital.

Investimentos estão atrelados ao IPCA

Para garantir nosso poder de compra futuro, devemos atrelar nossos investimentos à inflação e vários investimentos rendem uma taxa de juros e são corrigidos pelo IPCA. 

O mais conhecido deles é o Tesouro IPCA, uma das três modalidades de investimento do Tesouro Direto. Também é possível investir em outros produtos que variem de acordo com o IPCA, tais como CDB, CRI, fundos que seguem o IPCA, dentre outros.

Sempre devemos atrelar nossos investimentos ao IPCA?

Embora ter investimentos indexados à inflação seja uma estratégia de longo prazo, às vezes, ter outros tipos de investimentos, como os atrelados ao CDI ou os prefixados, pode ser uma boa alternativa. A Ativa investimentos sugere a seguinte regra:

– Para manter o poder de compra no tempo: IPCA (mantém o poder de compra dos investimentos em longo prazo);

-Maior estabilidade no investimento: CDI (os investimentos sofrem menos variações com as flutuações das taxas de juros, pois seguem as taxas de juros diárias);

– Inflação caindo: Prefixado (garantia de taxas fixas independentemente do Banco Central diminuir as taxas de juros correntes);

– Rendimentos mais ousados e atrativos, mas com volatilidade maior, Fundos Imobiliários, Fundos Multimercados ou Ações (essas categorias de ativos costumam remunerar os investimentos a taxas mais atrativas em longo prazo, mas sofrem flutuações frequentes em seus valores, não sendo recomendados para investidores mais conservadores).

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