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O que levar em consideração na hora de escolher um plano de previdência privada?

Confira as principais diferenças entre as principais modalidades e qual é a mais adequada para o seu perfil

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Um dos maiores desejos que alguém pode ter em vida é conseguir uma tranquilidade financeira no futuro. Para isso, muitas pessoas optam por fazer um plano de previdência privada, modalidade de investimento no qual você planeja sua aposentadoria.

Ao contratar uma previdência, você escolhe o quanto deseja pagar por mês, o período de contribuição e o tempo que pretende fazer o resgate. No entanto, diante da grande diversidade de alternativas existentes no mercado, as pessoas acabam ficando em dúvida na escolha do plano.

Afinal, o que é preciso levar em consideração na hora de escolher um plano de previdência privada?

Wagner Ronchi, portfolio manager private da Blue3, afirma que duas perguntas são feitas antes de se fazer a escolha: “Qual plano você quer: PGBL ou VGBL? Qual tipo de tributação: regressiva ou progressiva?”

O que é PGBL?

O Plano Gerador de Benefício Livre é uma das principais formas de investimento em previdência privada. Nele, é possível deduzir até 12% das contribuições realizadas de sua renda bruta tributável. Por esse motivo, ele é mais indicado para quem entrega o modelo completo da declaração de Imposto de Renda.

Resumidamente, essa dedução é parecida com as que ocorrem com despesas médicas ou de educação, por exemplo. Ou seja, a cada ano o investidor poderá pagar um valor de Imposto de Renda menor. 

No entanto, no momento do resgate, o Imposto de Renda incidirá sobre o valor total tanto o principal das contribuições quanto os rendimentos. Uma de suas vantagens é que, ao adiar o pagamento do Imposto de Renda, que já foi deduzido ao longo da contribuição em todas as declarações anuais, o volume do investimento e a sua remuneração serão maiores.

O que é VGBL? 

O Vida Gerador de Benefício Livre é um plano destinado para quem está isento de Imposto de Renda ou faz a declaração simplificada. A modalidade é indicada para quem deseja diversificar seus investimentos ou aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência.

O VGBL não permite abater a base do cálculo do IR – Ou seja: – ao fazer a declaração, a pessoa opta pelo desconto padrão de 20%, o que implica em abrir mão de outras formas de desoneração. Além disso, os rendimentos são tributados.

Tabela regressiva

É voltada para quem busca rendimentos de longo prazo. Isso porque a tributação, que ocorre no momento do resgate, acontece de acordo com o tempo que o dinheiro permaneceu investido. A alíquota parte de 35% para investimentos de até dois anos e diminui 5% a cada dois anos. O mínimo de tributação que o investidor pagará é de 10%, caso deixe o dinheiro aplicado por mais de uma década.

Tabela progressiva

Tem sua variação de acordo com a tabela do Imposto de Renda e depende do valor resgatado. Dessa forma, quanto maior o valor acumulado, maior será a tributação.

“Para o trabalhador normal, que é a grande maioria dos investidores de previdência, o mais adequado é o PGBL. Já para quem possui um patrimônio grande e quer fazer seu planejamento sucessório, o melhor é fazer uma contribuição para a previdência pelo plano VGBL”, finaliza Wagner.

 
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