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Pague Menos (PGMN3): ações disparam, mas Genial sinaliza perda de market share no 2º tri

Companhia precisou equilibrar na balança e segurar o crescimento de seu "top line" em detrimento da sua rentabilidade, disseram os analistas Iago Souza e Laura Zioli

Farmácia Pague Menos - Reuters
Farmácia Pague Menos - Reuters

Às 11:42 desta terça-feira (2), as ações de Pague Menos (PGMN3) subiam 3,55%, ao preço de R$ 4,67 cada. O movimento sucede a divulgação do balanço do segundo trimestre da companhia.

A empresa reportou um lucro líquido de R$ 56,7 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 20% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, impactado pelo efeito de IR diferido no período, que totalizou R$ 5,6m no período.

O crédito está relacionado a redução do lucro tributável no período e as subvenções para investimento.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (EBITDA, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 210,5 milhões, alta de 9,5% em doze meses.

Genial Investimentos

Para a Genial, os resultados foram neutros. A companhia perdeu market share no período e precisou equilibrar na balança e segurar o crescimento de seu “top line” em detrimento da sua rentabilidade, disseram os analistas Iago Souza e Laura Zioli.

Diferentemente da Raia Drogasil (RADL3), que reportou o resultado ontem, a Pague Menos perdeu participação de mercado em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste, que saiu de um share de 18,3% para 17,5%.

A dinâmica de maiores despesas fixas com as novas lojas, mas menos do que o esperado, com a relação de despesa média por loja mensal em R$ 117 milhões  (+1,9% a/a).

Ainda sem efeito de diluição, esperado ao longo dos próximos trimestres, as despesas G&A atingiram 3,2% da receita bruta.

A recomendação de compra foi mantida para PGMN3, com preço-alvo de R$ 11,00.

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