A Rumo (RAIL3) informou que, em maio, o volume consolidado de suas operações ferroviárias permaneceu estável em relação ao mesmo período do ano passado, em 6,235 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU), com o aumento de 12% nas operações Norte, inclusive a rede Central, e uma contração de 37% nas operações Sul, na mesma base de comparação.
Para o Goldman Sachs, se a tendência atual persistir em junho, isso pode representar um risco negativo para as estimativas que o banco traçou.
No entanto, o Goldman Sachs reiterou seu rating de compra na Rumo (RAIL3), com preço-alvo de R$ 20,00, com base em:
i) melhora esperada no momento daqui para frente, especialmente no 2S, em um ambiente comparável fraco e melhor preço de frete rodoviário (após preços mais altos de diesel);
ii) O pedágio da BR163 no 2S22 deve tornar a Rumo ainda mais competitiva em relação aos caminhoneiros;
iii) expectativas razoáveis do mercado após a recente redução do consenso da Bloomberg para o EBITDA nos próximos anos; e
iv) valorização atrativa em 16% TIR nominal (ou aproximadamente 13% em termos reais vs títulos indexados à inflação de 10 anos em cerca de 6%).