Às 14:33 desta sexta-feira (29), as ações de Usiminas (USIM5) recuavam 4,42%, ao preço de R$ 8,64 cada. O movimento sucedia a divulgação do balanço do segundo trimestre da companhia.
A empresa registrou um lucro líquido de R$ 1,06 bilhão entre abril e junho, uma queda de 77% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Bradesco BBI manteve rating outperform e preço-alvo de R$ 20,00 para a companhia.
Analistas veem que os resultados estavam geralmente alinhados com expectativas de que o EBITDA e as margens poderiam comprimir nos próximos trimestres, principalmente porque os custos devem permanecer elevados, enquanto os preços realizados podem diminuir, dado os descontos recentes ao canal de distribuição.
No entanto, veem espaço para que os preços internacionais do aço se recuperem ao longo do segundo semestre do ano, impulsionada pela China, que daria suporte ao preços (potencialmente no quarto trimestre) e também impulsionam o sentimento para cima.
Já o BTG destacou que a empresa enfrenta dificuldades operacionais, especialmente em sua base de custos, devido à alta exposição a carvão e placas – o que levou o banco a rebaixar nossas expectativas para o ano.
A recomendação foi de compra, com preço-alvo de R$ 16,00, e analistas veem o EV da empresa a níveis semelhantes de 2015, que consideram exagerados e um dos mais baratos entre as ações sob cobertura.
O Itaú BBA classificou as ações como outperform e com preço-alvo de R$ 17,00. Analistas destacaram que os maiores volumes produzidos no segundo trimestre mais do que compensaram a menor realização do preço do minério de ferro.
Morgan Stanley, por sua vez, vê os papéis como equal-weight, ao preço-alvo de R$ 10,00. O banco destacou o EBITDA normalizado de R$ 1,85 bilhão, apenas 2% abaixo de suas expectativas, devido a uma falha na divisão de aço. O EBITDA ajustado foi de R$ 1,930 bilhão, em linha com o consenso.