Faturamento

Com alto endividamento, Corinthians pode arrecadar mais de R$ 10 milhões com ingressos em outubro

Clube paulista disputará quatro partidas na Neo Química Arena entre os dias 5 e 24 de outubro, em três competições: Brasileirão, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil

Corinthians
Foto: Rodrigo Coca

Na briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Corinthians está com uma oportunidade valiosa para melhorar suas finanças em outubro. Isso porque, o clube paulista previsão de arrecadar até R$ 10 milhões em bilheteria no mês, já que disputará quatro partidas na Neo Química Arena entre os dias 5 e 24 de outubro, em três competições: Brasileirão, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, que tem registrado lotação máxima em seus últimos jogos, gera uma média de R$ 2,5 milhões por partida, o que pode resultar em um faturamento expressivo neste mês.

Além disso, o estádio deverá receber mais de 160 mil torcedores durante o período.

No dia 5 de outubro, o time empatou com o Internacional pelo Brasileirão. Agora, a equipe comandada por Ramón Díaz encara o Athletico-PR, adversário direto na luta contra o rebaixamento, e o Flamengo na volta das semifinais da Copa do Brasil.

A última partida do mês será contra o Racing, pela Copa Sul-Americana.

Até o momento, o Corinthians já realizou 27 partidas na Neo Química Arena nesta temporada, com uma média superior a 40 mil torcedores por jogo.

O bom desempenho de público nas arquibancadas tem sido uma importante fonte de receita para o clube em um momento decisivo dentro de campo.

Alto endividamento do ‘Timão’

Diante de uma dívida superior a R$ 2 bilhões e com bloqueios de receitas, o Corinthians estuda uma nova estratégia jurídica para obter alívio financeiro.

O clube, liderado pelo presidente Augusto Melo, avalia solicitar uma tutela de urgência cautelar na Justiça, que suspenderia temporariamente as cobranças, permitindo ao clube renegociar suas dívidas.

Essa medida foi discutida com os conselheiros e visa dar fôlego ao fluxo de caixa.

A cautelar suspenderia as cobranças por até dois meses, ajudando o Corinthians a negociar com credores e evitar um colapso financeiro.

A princípio, a maior preocupação é evitar que o clube tenha que recorrer à recuperação judicial, um cenário considerado extremo pela diretoria.

O Corinthians conta com a consultoria da Alvarez & Marsal, especializada em reestruturação financeira, mas o contrato gerou controvérsias entre os conselheiros, que preferem soluções internas.

Mesmo assim, a tutela de urgência surge como uma forma de ganhar tempo e reorganizar as finanças do clube.

Com bloqueios judiciais em várias fontes de receita, o Corinthians enfrenta desafios imediatos para manter sua operação esportiva e pagar salários.

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