Luto no Futebol Brasileiro

Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da Seleção, morre aos 56 anos

O ex-jogador foi encontrado morto vítima de uma parada cardiorrespiratória na casa da sobrinha, em Osasco.

Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da Seleção
Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da Seleção | Foto/Acervo PLACAR/Arquivo pessoal

Morreu o ex-lateral Zé Carlos, de 56 anos, que jogou no São Paulo e disputou a Copa do Mundo de 1998 pela seleção brasileira. A morte foi confirmada na manhã desta sexta-feira (25), em Osasco.

Natural de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, Zé Carlos passava os últimos dias na casa de uma sobrinha, na cidade de Osasco, na Grande São Paulo. A família do ex-jogador considerou estranho que ele demorou para acordar na manhã desta sexta e acionou o Corpo de Bombeiros, com suspeita de parada cardiorrespiratória.

Apesar do atendimento no Pronto Socorro do bairro Santo Antônio, a morte do ex-lateral foi constatada.

“Ele estava na casa dos meus pais em Osasco para uma reunião de trabalho e domingo ia jogar futebol. Costumava acordar cedo, mas hoje, não acordou”, declarou Cleuza, irmã de Zé Carlos.

O São Paulo decretou em suas redes sociais luto oficial, lamentando o falecimento do ex-jogador do clube.

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Carreira de Zé Carlos

Zé Carlos teve uma ascensão tardia, porém meteórica no futebol. Depois de rodar por clubes como São José, Nacional, São Caetano e Marília, o lateral-direito se destacou na Matonense, em 1997. No clube do interior paulista, ele ajudou na conquista do acesso à Série A1 do Paulistão.

No meio daquele ano, acertou com o São Paulo e chegou como um ilustre desconhecido. Em 1998, começou o ano como titular, jogando bem e participando da campanha do título paulista.

O desempenho lhe rendeu uma surpreendente convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1998, na França. Zé Carlos foi à Copa como reserva de Cafu e precisou substituir o lateral, suspenso, na semifinal contra a Holanda.

Depois, porém, Zé não defendeu mais a Seleção, continuou no São Paulo até 2000. No fim da carreira, passou a rodar o Brasil novamente, por clubes como Grêmio, Ponte Preta e Joinville. Encerrando a carreira no Noroeste, em 2005.

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