sexta, 29 de março de 2024

Ibovespa encerra com nova máxima histórica após EUA e China firmarem acordo da "Fase 1"

13 dezembro 2019 - 19h35Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou a sessão desta sexta-feira (13) com alta de 0,33%, aos 112.564,86 pontos. O valor corresponde é a máxima histórica de fechamento do índice. A nova máxima pode ser explicada pela animação do mercado com o acordo firmando entre EUA e China. No final do dia, segundo a Reuters, os dois países anunciaram um chamado acordo comercial "fase 1". Esse reduz algumas tarifas dos EUA em troca do aumento das compras chinesas de produtos agrícolas norte-americanos e outros bens. Pequim concordou em comprar 32 bilhões de dólares em produtos agrícolas adicionais nos próximos dois anos, disse o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer.

Dólar

Por sua vez, o dólar comercial encerrou com alta de 0,489%, cotado a R$ 4,11. Estas são as principais notícias de hoje:

Vitória dos conservadores

No Reino Unido, Boris Jhonson, do partido conservador, ganhou as eleições gerais, afastando o temor de uma retomada da esquerda radical no poder e aproximando o Brexit da realidade. Segundo o reeleito primeiro-ministro, em seu discurso, a retirada do Reino Unido da União Europeia (EU) ocorrerá até 31 de janeiro do ano que vem.

Nova máxima

Ontem (12), o Ibovespa atingiu sua nova máxima histórica, aos 112 mil pontos, refletindo duas principais notícias: a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros para 4,5%, menor patamar da história, e a notícia de elevação da nota de risco do Brasil, de estável para positiva, pela agência de classificação S&P. O país se encontra agora com a classificação BB-.

Atividade econômica cresce

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou alta de 0,17% em outubro, terceiro mês de alta seguida, o que demonstra uma retomada da atividade econômica do país. O índice leva em conta informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária e ele serve de parâmetro para o Banco Central decidir sobre a taxa básica de juros, a Selic.