terça, 16 de abril de 2024
Ibovespa

Ibovespa permanece em queda com exterior negativo; em alta, dólar é cotado a R$ 5,92

13 maio 2020 - 13h55Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta quarta-feira (13). Apesar de ter alta durante a manhã, o viés negativo veio após o governo cortar novamente a projeção para o PIB 2020 e permaneceu com o exterior também em queda. Por volta das 12h50, as perdas eram de 0,67%, aos 77.349,78 pontos. Após bater recordes na semana passada, o dólar voltou a subir com força. A moeda norte-americana registrava valorização de 1,03%, cotada a R$ 5,923. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 0,49%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com ganhos de 0,22%. Na Europa, DAX 30 recuou 2,56% e FTSE 100 teve queda de 1,51%. CAC 40 perdeu  2,85%. Nos Estados Unidos, Dow Jones caía 2,03%. S&P 500 perdia 1,77% e Nasdaq recuava 1,73%.

Balanços

Após o fechamento dos mercados hoje, Grupo Pão de Açúcar, Sulamerica, Movida, ViaVarejo e Locaweb divulgam seus resultados para o 1º trimestre de 2020.

Coronavírus

O Brasil bateu novamente o recorde de mortes por covid-19 em 24 horas, acumulando mais de 12 mil vítimas fatais da doença. Já adotado em algumas cidades do nordeste e do norte, o lockdown começa a ser cogitado em mais localidades, mesmo com a pressão do presidente Jair Bolsonaro para a reabertura das atividades. Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Nelson Teich, deve apresentar um plano de distanciamento social, com critérios para decidir qual tipo de isolamento seguir.

Em Brasília

As tensões políticas continuam em Brasília: ontem, o Ibovespa virou para queda após especulação dos noticiários sobre vídeo no qual Jair Bolsonaro apontaria a necessidade de trocar a chefia da Polícia Federal no Rio de Janeiro para proteger sua família. A gravação faz parte do inquérito do STF que investiga as acusações do ex-ministro Sérgio Moro e foi assistida pela PF e o ministro Celso de Mello decidirá sobre sua divulgação.