quinta, 28 de março de 2024
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Ibovespa permanece em queda; dólar vira e opera no negativo, aos R$ 5,57

22 maio 2020 - 12h45Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta sexta-feira (22), seguindo o mau humor internacional com as tensões renovadas entre Estados Unidos e China. Os investidores também aguardam a divulgação de vídeo que pode comprometer o presidente Jair Bolsonaro. Por volta das 12h35, as perdas eram de 1,27%, aos 81.975,49 pontos. O dólar começou o dia subindo, quebrando a tendência dos últimos três dias graças à tensão interna no país. Mas os ganhos da moeda norte-americana recuaram, e registrava desvalorização de 0,17%, cotada a R$ 5,573. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 0,80%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com perdas de 1,89%. Na Europa, DAX 30 caía levemente 0,067% e FTSE 100 tinha queda de 0,37%. CAC 40 subia 0,088%. Nos Estados Unidos, Dow Jones e S&P 500 operavam em campo negativo, com perdas de 0,49% e 0,29%, respectivamente. Nasdaq tinha leve queda também, de 0,12%.

EUA x China

Após meses de protesto em Hong Kong, a China pretende impôr nova lei de segurança nacional na cidade. A medida provoca os Estados Unidos, que apoiaram, juntamente com outros países, os manifestantes de Hong Kong durante o ano passado. A tensão com o impedimento de listagem de empresas chinesas nos índices norte-americanos também continua.

Balanços

Na temporada de resultados do 1º trimestre, a Usiminas apresentou seus números antes do pregão, reportando prejuízo de R$ 424 milhões.

Em Brasília

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, tem até 17h de hoje para decidir sobre a divulgação do vídeo sobre a reunião ministerial apontada por Sérgio Moro como prova de que Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. A publicação pode ser parcial, como defende a Procuradoria Geral da República e a Advocacia- Geral da União, ou total, como deseja o ex-ministro.