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123milhas segue sem pagar dívida de R$ 2,3 bilhões, após Justiça suspender recuperação judicial

Processo ficou parado por três meses e juíza decidiu que ação ficará suspensa até que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decida quem serão os administradores judiciais do caso

- 123 Milhas/Divulgação
- 123 Milhas/Divulgação

A 123milhas deve ficar mais um tempo sem pagar sua dívida de aproximadamente R$ 2,3 bilhões. Isso porque, a Justiça de Minas Gerais voltou a suspender o processo de recuperação judicial da empresa, na última quinta-feira (25).

A juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, decidiu que o processo ficará suspenso até que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decida quem serão os administradores judiciais do caso.

A ação já havia ficado parada por três meses, de setembro a dezembro.

O princípio da nova suspensão remete ao fim de dezembro, quando o desembargador Alexandre Victor de Carvalho acatou um pedido do Banco do Brasil (BB) – maior credor da empresa de turismo – e substituiu dois dos três escritórios nomeados por Batista para atuarem como administradores judiciais no caso.

O BB havia apontado falta de estrutura, experiência e expertise dos escritórios nomeados pela magistrada —Inocêncio de Paula Advogados, Brizola e Japur Administração Judicial e Paoli Balbino & Barros Advogados. Esse último permaneceu com a função.

Os escritórios substituídos e o Ministério Público de Minas Gerais, porém, recorreram da decisão, argumentando que cabe à magistrada de primeira instância a nomeação dos administradores judiciais e que tal decisão não poderia ser feita de forma monocrática por um desembargador.

A princípio, uma turma do TJ-MG irá julgar os recursos, mas ainda não há previsão para isso.

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