As ações da Raízen (RAIZ4) apresentaram queda nesta quarta-feira (5) para o menor valor histórico. Os papéis da empresa recuavam,65% no valor de R$ 1,69 por volta de 17:29 (horários de Brasília).
Esse desempenho colocou a empresa entre os maiores tombos no índice Ibovespa e acompanhava a Azul (AZUL4) que registrava queda de 7,19%.
Por que os papéis da Raízen (RAIZ) caíram?
A empresa, assim como sua controladora Cosan (CSAN3), está altamente alavancada, o que gera preocupação nos mercados.
A Cosan recentemente obteve aliviou sua dívida, após vender sua participação na mineradora Vale (VALE3), o que representou cerca de R$ 9 bilhões.
No final do segundo trimestre de 2025 (2T25), a Raízen reportou uma dívida bruta de R$ 49,7 bilhões. Deste montante, 23% vence no curto prazo, enquanto 77% tem vencimentos a longo prazo.
Além disso, 65% dessa dívida está atrelada a moedas estrangeiras, como o dólar, euro e peso argentino, deixando a empresa vulnerável a flutuações cambiais.
Mudanças na composição acionária
Outro movimento relevante nesta quarta-feira (5) foi o anúncio de que a Wellington Management Group LLP passou a administrar 10,84% das ações preferenciais da Raízen, totalizando 147.350.689 papéis.
A Raízen se prepara para divulgar seus resultados do terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25) no próximo dia 14 de fevereiro.