A AES Brasil (AESB3) teve um prejuízo líquido de R$ 73,6 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 124,4 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
A empresa atribui a queda ao aumento da alavancagem e a uma menor geração hídrica.
Apesar disso, a receita líquida cresceu 21,3%, totalizando R$ 1,1 bilhão, refletindo um desempenho robusto em seus parques eólicos, com crescimento de 25,6% na geração eólica, impulsionado pela entrada gradual dos Complexos Tucano e Cajuína.
No EBITDA (lucro antes juros) ajustado, a companhia somou R$ 377,8 milhões, queda de 10,5% na comparação anual.
A princípio, o nível de alavancagem, medido pela relação entre dívida líquida e EB|ITDA, também aumentou, passando para 6,04 vezes, reflexo da dívida líquida consolidada que subiu 9,9%, alcançando R$ 9,59 bilhões.
Em termos de geração de energia, as hidrelétricas da AES Brasil produziram 1.871,5 GWh no trimestre, queda significativa de 31,9% em relação ao ano anterior, impactadas por condições hidrológicas desfavoráveis.
Por outro lado, a geração solar, com 126,6 GWh, teve uma redução anual de 11,1%.