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Auren (AURE3) pode se tornar maior distribuidora de energia do Brasil e ações reagem; entenda

Empresa anunciou na última terça-feira (4), a compra da Esfera Energia, duas semanas após adquirir a AES Brasil

Auren (AURE3) pode se tornar maior distribuidora de energia do Brasil e ações reagem; entenda

As ações da Auren (AURE3) operam em alta nesta quarta-feira (5), após a empresa comprar 100% da Esfera Energia, segunda maior comercializadora de energia do Brasil. Por volta das 11:50, os papéis da companhia subiam 1,07% a R$ 12,26.

Essa é mais uma operação da Auren na dianteira entre as comercializadoras de energia, já que no mês passado a empresa fechou a aquisição da AES Brasil (AESB3) e de firmou uma parceria com a Vivo (VIVT3) para a venda de eletricidade a consumidores de menor porte.

A compra da Esfera agrega ao grupo o acesso a novos produtos e serviços, o que deve potencializar a atuação da empresa junto a clientes de médio e grande porte. Os valores da negociação não foram divulgados.

Segundo Mario Bertoncini, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Auren, e Braz Justi, diretor-presidente da Esfera Energia, com essa aquisição, a empresa reforça a posição como a maior comercializadora de energia e avança na comercialização varejista e em segmentos nos quais sua atuação hoje é menos relevante, como serviços adicionados.

“Queremos destaque em outros segmentos também, e a Esfera vem para nos ajudar a avançar nesse ecossistema”, disse ao Broadcast Energia, Bertoncini.

Para ele, a Esfera tem um perfil complementar tanto para a Auren quanto para a AES Brasil. Bertoncini aponta, ainda, que a comercializadora é destaque na gestão de energia para clientes, principalmente de grandes contas, com o viés de margem e mitigação de riscos.

“O mercado de energia está se desenvolvendo de forma mais veloz, o pós-venda de qualidade para o cliente passou a ser relevante, e a Esfera tem", comenta.

Sobretudo, a aquisição da Esfera foi assessorada pelo escritório Madrona Fialho Advogados e pela BR Partners, e sua conclusão ainda depende ainda da aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Contém informações do Broadcast Energia.

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