O BTG Pactual tem uma análise positiva sobre a Azul (AZUL4) e espera uma valorização de 226,9% no preço das ações, com um preço-alvo de R$ 17,00 frente ao valor atual de R$ 5,20.
A perspectiva reflete uma combinação de resultados operacionais melhores que o esperado e esforços bem-sucedidos de renegociação de dívidas e otimização de custos.
Isso porque, no terceiro trimestre de 2024, a Azul registrou receita de R$ 5,2 bilhões, em linha com as expectativas, mas destacou-se no EBITDA (lucro antes juros) de R$ 1,6 bilhão, 8% acima do projetado.
O lucro líquido ajustado foi de -R$ 203 milhões, uma melhoria significativa frente aos -R$ 855 milhões do mesmo período de 2023.
A renegociação com arrendadores e credores foi outro ponto-chave, permitindo à Azul reduzir sua alavancagem de 4,4x para 3,4x, além de economizar quase R$ 1 bilhão em pagamentos de juros a partir de 2025.
Dessa forma, a companhia projeta um EBITDA superior a R$ 6 bilhões em 2024 e R$ 7,4 bilhões em 2025, impulsionado por demanda sólida e preços favoráveis de combustíveis.
Apesar das perspectivas otimistas, o BTG destaca que desafios permanecem, incluindo volatilidade cambial e de preços de combustíveis, além da necessidade de entregar consistentemente seus planos de geração de caixa.
A possibilidade de uma fusão com a Gol também segue no radar do mercado, com potencial para remodelar o setor aéreo brasileiro.
A recomendação do BTG Pactual para a Azul (AZUL4) é neutra.