Em relatório sobre a Azul (AZUL4), o BTG Pactual afirmou que o panorama do setor aéreo tornou-se mais racional à medida que os operadores procuram restaurar a rentabilidade.
As previsões para o quarto trimestre deste ano, segundo o banco, sugerem que a capacidade permanecerá abaixo dos níveis do quarto trimestre de 2019, o que significa quatro anos sem crescimento.
"A grande reestruturação da dívida no setor conduziu a uma concorrência mais racional, apoiando os atuais níveis de preços, em parte devido à escassa oferta de novas aeronaves nos mercados globais", aponta o relatório do BTG.
Além disso, os analistas afirmaram que a resposta dos clientes aos atuais níveis tarifários continua a ser positiva, não havendo sinais de abrandamento da procura, especialmente no que se refere aos voos internacionais.
Segundo o BTG, as reservas futuras devem continuar robustas, e a potencial redução de capacidade de um dos principais concorrentes da Azul pressiona os yields para cima. Consequentemente, a aérea não prevê grandes ajustes tarifários.
O banco tem recomendação neutra sobre a ação, com preço-alvo de R$ 20,00 em doze meses.