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Azul (AZUL4): Goldman Sachs destaca tendência positiva de receitas no 2º tri

Isso indica a capacidade da empresa de repassar seus custos mais elevados para as tarifas, dizem analistas

Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images
Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images

Antes da abertura de mercado nesta quinta-feira (11), a Azul (AZUL4) divulgou os resultados financeiros de seu segundo trimestre. 

No período, a companhia aérea registrou um EBITDA ajustado de R$ 615 milhões, com margem EBITDA de aproximadamente 15,7% (cerca de 2,5 p.p. acima do consenso de Bloomberg e 1,5 p.p. acima do GSe).

O Goldman Sachs destacou que a receita unitária (RASK) já está cerca de 26% acima dos níveis pré-crise, enquanto a receita líquida saltou quase 50% acima do computado três anos atrás (pré-pandemia).

Quanto aos custos, analistas observaram que o CASK quase alcança 40% a mais que o registrado pré-crise, com CASK ex-combustível aproximadamente 15% superior ao informado no mesmo período em 2019.

Congonhas

A administração destacou que, no 2T22, a ANAC decidiu a distribuição de slots no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A empresa acredita que essa nova regra – além de uma expansão da capacidade aeroportuária antes de sua privatização – deve permitir que a Azul mais que dobre suas saídas diárias em Congonhas nos próximos dois anos.

Liquidez

A Azul encerrou o 2T22 com aproximadamente R$ 4 bilhões em liquidez imediata (caixa e equivalentes + investimentos ST + contas a receber + ganhos de hedge de combustível) e uma dívida líquida (considerados apenas caixa e equivalentes e excluída sua debênture conversível) de cerca de R$ 19,7 bilhões (vs. aproximadamente R$ 18,2 bilhões no 1T22).

O aumento da dívida líquida foi atribuído principalmente à desvalorização do real no trimestre (~11% no EoP).

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Por fim, observamos que, em nossas estimativas, a Azul opera com uma margem EBITDA de taxa de execução normalizada de aproximadamente 19%, que está em linha com o consenso para 2023E (e ligeiramente acima de GSe).

Continuamos com recomendação neutra em AZUL4, ao preço-alvo de R$ 17,20, mas notam a tendência positiva da receita que indica a capacidade da empresa de repassar seus custos mais elevados para as tarifas.

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