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Azul (AZUL4): por que o BTG recomenda compra na ação?

O banco espera que os resultados continuem a melhorar, beneficiando-se da conclusão do plano de gestão de liquidez e passivos

Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images
Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images

Nesta segunda-feira (1), as ações da Azul (AZUL4) operavam em forte queda no período da manhã, mas amenizaram as perdas e, por volta de 14:52, recuavam 1,15%, a R$ 12,89. 

O mercado reage ao resultado do quarto trimestre da companhia. A aérea fechou o período com alta de 13% na receita líquida, a R$ 5,030 bilhões contra R$ 4,4 bilhões do mesmo intervalo do ano anterior.

O lucro do 4T23 da empresa subiu 68,3% para R$ 883,2 milhões, com uma margem de 17,6%, 5,8 pontos percentuais a mais em relação ao 4T22.

O BTG Pactual espera que os resultados continuem a melhorar, beneficiando-se da conclusão do plano de gestão de liquidez e passivos, menores pressões de custo de combustível e uma contínua recuperação de volume.

Além disso, o cenário competitivo mais favorável no mercado doméstico, após a Gol (GOLL4) ter entrado voluntariamente com pedido de proteção pelo Chapter 11, deve ajudar a Azul a ganhar participação de mercado e manter yields saudáveis, segundo o banco.

"Olhando adiante, esperamos que o mercado acompanhe os volumes e o desempenho dos yields, preços de combustível, volatilidade cambial e atualizações da frota. Permanecemos compradores da Azul, que combina um momento positivo de curto prazo com um valuation atrativo", diz o relatório. 

O BTG recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 33,00, uma potencial alta de mais de 100% nos papéis. 

 

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