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Banco do Brasil (BBAS3): números fortes devem persistir no curto prazo, avalia Órama

Projeções contrastam com alguns dos grandes bancos de varejo brasileiros, que têm sofrido quedas na lucratividade puxadas por um cenário macroeconômico adverso

Fachada Banco do Brasil - Divulgação
Fachada Banco do Brasil - Divulgação

O Banco do Brasil (BBAS3) fechou o ano de 2022 com um ROE (sigla em inglês para retorno sobre o patrimônio líquido) na faixa dos 20%, em função de ter um público mais premium na pessoa física, e também uma grande fatia da sua carteira em créditos de agronegócio.

Phil Soares, analista da Órama Investimentos, vê uma perspectiva de continuidade no curto prazo para esse patamar de performance, em contraste com alguns dos grandes bancos de varejo brasileiros, que têm sofrido quedas na lucratividade puxadas por um cenário macroeconômico adverso e pela ampla exposição à clientes de menor capacidade financeira.

A recomendação para os papéis BBAS3 foi mantida neutra, com preço-alvo de R$ 46,00 em doze meses.

As ações são negociadas na faixa de 0,8x o patrimônio líquido, o que resulta num múltiplo de preço/lucro na casa dos 4 – atrativo, segundo Soares.

Na concepção do analista, o nível reflete principalmente o controle da empresa por parte do Governo Federal, o que inclui possíveis mudanças na forma com que a empresa tem sido gerida.

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